Contratação de assessoria em São Francisco do Piauí será investigado pelo TCE

O prefeito Antônio de Lú e o Secretário de Administração Diego Mendes contrataram assessoria para o Fundo de Previdência sem a autorização do gestor

Por Redação,
Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNewsTribunal de Contas do Estado
Tribunal de Contas do Estado

O município de São Francisco do Piauí está no centro de uma polêmica envolvendo a contratação de assessoria para o Fundo Municipal de Previdência. O Secretário de Administração, Diego Figueredo Mendes de Carvalho, e o Assessor Jurídico da Prefeitura, Caio César Borges de Sousa, supostamente contrataram os serviços da empresa de Consultoria SERCONPREV, do empresário Ildemar Silva, para assessorar o fundo sem a aprovação do Conselho e do gerente da autarquia.

Foto: ReproduçãoDiego Figueredo Mendes - Secretário de Administração
Diego Figueredo Mendes - Secretário de Administração

A ação, vista como uma possível ilegalidade pelos servidores municipais, causou desconforto e levou o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais a acionar o Ministério Público de Oeiras e o Tribunal de Contas do Estado. O prefeito Antônio Martins de Carvalho, conhecido como Antônio de Lú, também está envolvido, visto que o secretário Diego é pré-candidato à prefeitura na sucessão do atual gestor.

Foto: ReproduçãoPrefeito Antônio Martins Carvalho
Prefeito Antônio Martins Carvalho

A contratação sem a concordância do gerente do Fundo e do Conselho que o auxilia gerou preocupações sobre possível impacto na gestão dos recursos, com temores de desvio de verbas para a campanha eleitoral. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais pretende obter esclarecimentos e buscar a apuração das circunstâncias que envolvem essa mudança repentina na gestão do fundo, que vem sendo administrado da mesma forma desde sua criação em 2016.

O Advogado consultado pela coluna destacou a gravidade da situação, apontando que uma Autarquia Municipal possui autonomia administrativa e financeira. Para ele, é estranho que o chefe da Autarquia não tenha dado anuência a um contrato que envolve recursos próprios da instituição, indicando possível ilegalidade. A situação será agora objeto de investigação no âmbito administrativo, cível e criminal pelos órgãos competentes.

O prefeito, o secretário e o assessor jurídico não responderam aos contatos da reportagem até o momento.

Fonte: Portal AZ

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