Piauí tem investimento público per capita maior que São Paulo, Rio e Minas

À frente do Piauí ficaram os estados de Mato Grosso (R$ 1.828), Espírito Santo (R$ 1.289) e Mato Grosso do Sul (R$ 1.150).

Por Redação do Portal AZ,

O estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro que indica um déficit fiscal de R$ 558 milhões neste ano no Piauí traz uma notícia boa: em 2023, o Piauí teve o quarto maior investimento per capita entre os estados brasileiros – sendo o primeiro do Nordeste nessa conta favorável. Despesa de investimentos são destinadas a obras e a pagamento de dívida. 

O valor per capita com despesas de investimento no Piauí em 2023 foi de R$ 958, à frente de estados bem maiores e mais ricos, como São Paulo (R$ 472), Rio Grande do Sul (R$ 460), Minas Gerais (R$ 421) e Rio de Janeiro (R$ 312).

Foto: FreepikLucro

À frente do Piauí no volume per capita de investimentos ficaram os estados de Mato Grosso (R$ 1.828), Espírito Santo (R$ 1.289) e Mato Grosso do Sul (R$ 1.150).

O fato de um estado como o Piauí ter mais investimento per capita que Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, é apontado como uma “disparidade entre os entes” e isso chama atenção.

“No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, além do alto nível de endividamento e da alta rigidez orçamentária, também houve baixa capacidade de investimentos se comparados com a média nacional (R$517). Rio Grande do Norte se destaca com o menor investimento público do país: R$ 171 por habitante”, destaca o estudo da Firjan.

Os dados da Firjan foram compilados a partir das informações da Secretaria do Tesouro Nacional e indicam que o engessamento dos orçamentos estaduais por despesas obrigatórias cria dificuldades para a realização de obras e amortização das dívidas.

O estudo afirma que “a alta rigidez orçamentária tem representado em vulnerabilidade das contas estaduais frente ao ciclo econômico”. Agrega-se a esse problema o fato de que “em momentos de queda de receita, as despesas obrigatórias são priorizadas e os investimentos são variáveis de ajuste”. Para tornar o cenário ainda mais difícil, “a menor capacidade de arrecadação pode representar em mais um entrave para os investimentos públicos.”

Fonte: Portal AZ

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