Carla Diaz interpretará Suzane von Richthofen no filme 'A menina que matou os pais'

Data de estreia ainda não foi divulgada

Por G1,

Carla Diaz foi a atriz escolhida para interpretar Suzane von Richthofen no filme que contará a história de um dos mais lembrados casos policiais do Brasil, confirmou o diretor Mauricio Eça. "A menina que matou os pais" - título provisório do longa - ainda não teve a data de estreia divulgada.

Carla Diaz em foto publicada no Instagram e Suzane von Richthofen durante saída temporária da prisão, no Dia dos Pais em 2018 (Foto: Reprodução/Instagram e Luara Leimig/TV Vanguarda)

Carla iniciou a carreira ainda criança. Ficou conhecida ao viver a personagem Khadija da novela "O clone" (TV Globo), exibida entre 2001 e 2002. Seu último trabalho na TV foi uma participação em "Espelho da vida" (TV Globo), em 2018. Outros nomes do elenco do filme ainda não foram divulgados.

Segundo Eça - cujo currículo inclui o clipe de "Diário de um detento", dos Racionais MC's, e dois filmes da franquia infantil "Carrossel" -, "A menina que matou os pais" se concentrará no contexto dos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002.

"A história todo o mundo conhece. O que as pessoas não conhecem é o que precedeu a história", disse em entrevista ao G1, em julho do ano passado.

Ele define a produção como um "thriller psicológico de suspense" e promete "detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso".

O crime

O casal Richthofen foi morto a pauladas enquanto dormia. O crime foi cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, à época namorado e cunhado de Suzane. Ela foi condenada a 39 anos de prisão por ter sido considerada mentora da ação e cumpre pena em Tremembé (SP).

Reprodução de foto da família Richthofen. Da esquerda para a direita: Suzane von Richthofen, o irmão Andreas Albert von Richthofen e os pais Marísia von Richthofene e Manfred Albert von Richthofen (Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo)

Daniel já cumpre pena no regime aberto. Cristian estava no mesmo regime, mas foi preso em 2018 após se envolver em uma confusão em um bar de Sorocaba (SP).

A pesquisa para reconstituição da história no filme durou cerca de seis meses e analisou arquivos públicos do julgamento, desde o assassinato até a condenação.

O roteiro é da criminóloga Ilana Casoy, autora dos livros "O quinto mandamento" (Arx, 2006), que reconstitui o assassinato, e "Casos de família" (Darkside, 2016), sobre a morte dos Richthofen e de Isabella Nardoni. O escritor de literatura policial Raphael Montes também assina.

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