Assis Carvalho diz que petistas votarão juntos na eleição da Assembleia

Em entrevista ao Portal AZ, o presidente regional do partido falou das perspectivas para a sigla no Estado

Por Lucas Sousa,

Membros do Partido dos Trabalhadores (PT) se reúnem hoje (14) e amanhã (15) durante o Seminário Estadual de Gestão Pública, um encontro anual do partido, após as eleições para a avaliação do cenário político do país.

Evento do Partido dos Trabalhadores (Foto: Lucas Sousa/Portal AZ)

Durante o encontro, o deputado federal e presidente estadual do PT, Assis Carvalho, concedeu entrevista ao Portal AZ. Ele falou sobre a polêmica envolvendo a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Piauí.

Eleição da Assembleia

O PT, que articula aliança com o Progressistas de Ciro Nogueira, irá apoiar o nome do deputado Hélio Isaías na disputa pela presidência da casa. Assis afirma que se oficializada a candidatura de Hélio, os cinco deputados do partido deverão votar juntos.

Deputado Assis Carvalho (Foto: Lucas Sousa/Portal AZ)

“Na história do PT, nesses quase 40 anos de existência, sempre há debates, mas na hora de tomar decisões o partido sempre anda unido, a possibilidade de não haver unanimidade é zero, a posição que o PT tomar serão os cinco votos”, afirma.

Sobre a emenda apresentada pelo líder do governo na Alepi, Francisco Limma, para tornar aberto o voto dos deputados na eleição da casa, Assis disse que o PT é indiferente em relação a isso.

“Não temos posição sobre isso, o deputado falou comigo, mas para mim é indiferente, independentemente de ser voto aberto ou fechado, a gente conhece as lideranças e sabe que é um desejo muito forte de renovação. NUma Casa de 30 parlamentares não pode uma única pessoa passar duas décadas dirigindo sozinha, isso afronta até a inteligência dos outros iguais”, declarou.

Assista ao vídeo abaixo:

Espaço maior para o PT

Em relação às pastas que devem ser ocupadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na próxima gestão de Wellington Dias, Assis Carvalho ressaltou que o assunto só será tratado no mês de fevereiro.

O petista, porém, avalia que é natural que o governador contemple o seu partido com um espaço maior que as demais siglas dentro do governo.

“Esse debate de secretárias para mim é secundário, o governador é do PT e todo mundo sabe que quem está no governo termina por trabalhar um espaço maior para o seu partido, isso faz parte da lógica política”, disse.

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