Maternidades municipais já realizaram quase 3 mil testes do pezinho em 2019

De acordo com a PMT, o teste deve ser feito em crianças entre o 3º e o 5º dia de vida, porém, mesmo após esse prazo, ainda pode ser realizado

Por Redação do Portal AZ,

Em Teresina, até maio deste ano, quase três mil testes do pezinho foram realizados nas maternidades municipais, que mantém postos fixos de segunda a sexta-feira. O mês de junho foi escolhido para a campanha ‘Junho Lilás’, que reforça a importância desse teste, exame feito em todos os recém-nascidos.

Segundo a Prefeitura de Teresina (PMT), apenas em 2019, um total de 2.961 amostras foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (LACEN), responsável pela análise. Segundo a gerente de assistência hospitalar da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Íris Amaral, o número segue a tendência vista nos anos anteriores, que apresentou 5.520 exames realizados em 2017 e 6.063 durante todo o ano de 2018.

Quase três mil testes do pezinho foram realizados nas maternidades municipais este ano. (Foto: Ascom/ FMS)

De acordo com a PMT, o teste deve ser feito em crianças entre o 3º e o 5º dia de vida, porém, mesmo após esse prazo, ainda pode ser realizado.

“Quanto mais cedo for feito o teste do pezinho, mais chances o bebê vai ter de crescer sem apresentar problemas sérios, que podem ser tratados ou até mesmo curados”, alerta a diretora da Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA), Mércia Cassandra.

No momento do Teste do Pezinho, a mãe ou responsável deve colocar o bebê no colo na posição de arrotar. O pé deve ficar descoberto para o exame, pois o sangue será coletado do calcanhar do bebê. Fernanda Amanda, 18 anos, mãe de Denis Benjamim, levou o filho no 5º dia de nascido para realizar o teste. “Muito importante sabermos se está tudo bem com ele. Caso o exame dê algo alterado, vamos logo iniciar o tratamento”, expõe a jovem mãe.

Teste do pezinho. (Foto: Divulgação/Governo de Porto Alegre)

Ainda de segundo a PMT, o teste permite identificar doenças graves como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.

Mércia Cassandra esclarece que essas doenças não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível. “Quando a criança nasce, informamos as mães da necessidade de fazer o teste no bebê para identificar se existe alguma dessas doenças”, diz. “Qualquer mulher pode ter um filho portador da doença, mesmo que nunca tenha aparecido um caso na família”, alerta a diretora da maternidade.

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