Desconhecendo a história

Desconhecendo a história

Pela divulgação da lei sancionada pelo governador Wellington Dias que proíbe e retira de prédios e outros entes e bens públicos nomes de torturadores ou agentes públicos ou ‘pessoas que notoriamente tenham praticado ou pactuado com violações de direitos humanos’, duas grandes personalidades políticas da história contemporânea piauiense podem ser atingidas. Se vingar a tal lei, centenas de órgãos, rodovias e colégios, por exemplo, ficarão sem denominação porque os ex-senadores Alberto Silva e Petrônio Portella foram apoiadores do regime militar. E tantos outros gestores da época. A não ser que o próprio governo esteja fazendo uma grande confusão sobre o que seja o verbo pactuar, ou apoiar, será preciso outra lei para deixar as coisas bem claras. Afinal, quem, naquele tempo, ocupante de cargo público no regime de exceção não compactuou, direta ou indiretamente com as atrocidades do regime militar? Ainda que, silenciosamente? Quem votou essa lei, por proposição do deputado petista Franzé Silva, mostra o total desconhecimento da história política, administrativa do Piauí e, muito mais guarda ignorância do que representaram para o Estado e, para o Brasil, Petrônio Portella e Alberto Silva. Petrônio Portella, quando governador, no momento da eclosão do golpe militar em 1964, chegou a ensaiar movimento de resistência contra o novo regime, embora, eleito senador nos anos seguintes, tenha se tornado um dos políticos de maior destaque da Arena, o partido dos militares, tendo sido inclusive seu presidente nacional. Deve-se, porém, a Petrônio, duas décadas depois, a responsabilidade pela abertura do regime e, consequentemente a transição da ditadura para a democracia. Ele era conhecido como o homem do diálogo e, em nome do governo Geisel, passou a negociar com a oposição e a sociedade civil a mudança lenta e gradual do regime de exceção. E Petrônio era respeitado por todos os lados. E todos os segmentos. Alberto Silva, que é nome do Albertão, da BR-343 que vai a sua terra, Parnaíba, e, enfim, denomina colégios no Piauí afora, foi governador do Piauí por decisão dos militares e, na condição de chefe do governo, se auto proclamava ‘soldado da revolução’. Credite-se a esse ‘apoiador da ditadura’, a modernização e o desenvolvimento do Estado, que agora quer bani-lo de sua história. Como fica Wellington?

Delegado Emir Maia, corregedor da Polícia Civil do Piauí (Foto: Wilson Nanaia / Portal AZ)

Polícia investiga delegado

O corregedor geral da Polícia Civil do Piauí, delegado Emir Maia, informou ao Portal AZ que instaurou uma sindicância para investigar a denúncia feita pelo coronel Jaime, diretor da Strans, contra o delegado do 1º DP Sérgio Alencar e o plantonista da Central de flagrantes, que Maia ainda não sabe o nome.

Carlão ou Marcão?

Será que no dia da apreensão do veículo com mais de R$ 5 mil em multas e a consequente condução de sua proprietária com a CNH vencida há seis anos, não tinha escala de plantão na Central de Flagrantes?
A coluna chegou a ouvir que o delegado de plantão, na ocasião seria Carlão. Ou Marcão?
Então, por eliminação, é preciso apenas que se vá saber se um desses dois realmente estava lá.

Apuração rigorosa

A sindicância, segundo Emir Maia, é para saber se verdadeiramente o delegado do 1º DP usou de sua influência para proteger a ex-mulher, que havia sido conduzida à Central de Flagrantes pelos agentes da Strans juntamente com o carro de placa adulterada.
E foi aí que, segundo o coronel Jaime, Sérgio Alencar mostrou sua força, porque não só levou o carro como evitou que a ex fosse autuada em flagrante e, claro, recolhida ao xilindró.

O que há?

Está provocando frisson entre aliados e adversários do prefeito Luciano Leitoa, o sumiço de um dos mais importantes assessores de Leitoa.
Inicialmente começaram a especular que o sumiço seria resultado de um caso amoroso mal resolvido.
Mas ontem, já comentavam que o rapaz estaria internado (não se sabe onde) com sérios problemas na saúde.

O dia do herói

Semana passada o senador Elmano Férrer foi festejadíssimo no Senado, nas redes sociais e na mídia pela corajosa decisão de assinar o requerimento pela CPI da Lava Toga. O herói, diriam alguns, porque, enquanto a maioria dos 81 senadores fugia dos organizadores da lista, o Veím foi exatamente o 27º a assiná-la, portanto, o voto que faltava.
E aí o Veim foi para o abraço, exaltado como o cara que não tinha medo de fazer o que fez.

O dia do homem comum

Essa fase de herói do Veim se encerrou ontem quando ele procurou os ‘homens da lista’ e os avisou que não mais assinava nada, ou seja, estava ali retirando o seu apoio e, com isso, sepultando o projeto da CPI da Lava Toga.
O veím voltou a ser o homem normal de sempre.

A pressão de Bolsonaro

A coluna antecipou no final de semana que mesmo em viagem à China, o senador Flávio Bolsonaro ira tentar convencer Elmano Férrer a retirar a sua assinatura do requerimento da CPI da Lava Toga. Segunda-feira estava programada a visita de uma pessoa de Flávio, uma espécie de Queiroz, para tentar convencer o senador pelo Piauí a retirar o apoio à tal lista.
Se o emissário foi ou não, o certo é que Elmano recuou e sequer foi ao Senado, ontem.

A CPI vai fu...

Flávio Bolsonaro chegou a usar nomes feios numa conversa com a senadora Juíza Helena, do seu partido, porque ela também havia assinado o requerimento.
“Essa CPI vai fud... o governo... Vai me fud...”, dizia o descontrolado filho do homem.
A Senadora, por não aceitar retirar a assinatura e tampouco os impropérios do filho do presidente, resolveu sair do partido.

CPI da Vaza Jato

Outra que não quis complicação com o governo Bolsonaro foi a deputada federal Marina Santos. Ela chegou a assinar o requerimento pela criação da CPI para apurar possíveis ilegalidades da operação Lava Jato, mas terminou pedindo que a Mesa da Câmara retirasse sua assinatura.

Governo nega

Sobre o que se disse aqui a respeito de um certo descontrole nas nomeações de comissionados ou promoções de servidores, por conta de falha na ATI, o governo do Estado do Piauí diz que não houve nenhum tipo de pane.
E que também não há servidores com contracheques em duplicidade.

Aperfeiçoamento

Diz a nota: “Com a implantação da reforma administrativa, Lei 7211 de 22 de abril de 2019, alguns cargos foram remanejados para outras secretarias, mas ninguém foi nomeado duas vezes. O Estado informa ainda que vem aperfeiçoando seus sistemas de gestão de pessoal com a implantação do Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (Siape), que além de administrar a folha de pagamento, vai acompanhar a vida funcional de todos os servidores”.
Então, tá.

Lá vem o caos!

Se os gestores públicos acham pouco a atual situação da saúde estadual, lá vem uma greve de médicos e enfermeiros que pode paralisar hospitais de todos os municípios.
Eles cobram salários atrasados que, em alguns hospitais, chegam há cinco meses.

Valença reage

Os seis vereadores de Valença cassados pelo TSE contrataram o advogado Norberto Campelo para tentarem no STF reaver seus mandatos.
Não sabem eles que terminaram sendo o indicativo de que a mesma decisão será aplicada contra os candidatos laranjas da eleição de 2018.

Chapa completa

Foram cassados pelo TSE os diplomas dos 29 candidatos a vereador das coligações denunciadas, dos quais os seis vereadores eleitos (Nonatin Soares (PSDB), Benoni Sousa, Ariana Rosa, Fatima Caetano, Stenio Rommel e Leonardo Nogueira).
Norberto Campelo argumenta que as candidatas mulheres que fizeram campanha e foram eleitas (Ariana Sousa e Fátima Caetano) não podem ser prejudicadas na questão em pauta.

Recurso ao Supremo

Segundo ele, será protocolado o recurso no Supremo com pedido de medida cautelar para suspender os efeitos da decisão do TSE, para manter os vereadores nos mandatos até pronunciamento final do STF.

Alô, Wellington!

A juíza federal substituta Vládia Maria Amorim determinou notificação do governador Wellington Dias para que se defenda das acusações feitas pelo Ministério Público Federal na Ação Civil Pública de improbidade administrativa no caso dos empréstimos do Finisa, junto à Caixa Econômica Federal.
A decisão é de anteontem.

Revista do Trabalho

Já estão circulando o número 1, da revista da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª região. Trata da reforma trabalhista e Justiça do Trabalho, seus desafios e perspectivas.
Os textos são de autoria de ministros, desembargadores e juízes federais do Trabalho.

A comissão da revista

Os membros da comissão da revista da Ejud-PI são os desembargadores Arnaldo Boson, Francisco Meton Marques de Lima e o juízes João Luiz Rocha do Nascimento, Carlos Wagner Araújo Nery da Cruz e Regina Coelli Batista de Moura Carvalho.

Ping-Pong
Colegas do batente

Festa de filiação partidária numa cidade de Zona Norte do Estado. De Teresina, as presenças de algumas autoridades e um publicitário que não esconde a sua condição gay. São feitas as apresentações.

O prefeito (para um vereador): "Olhe, esse aqui é um grande publicitário lá de Teresina..."
O vereador (desmunhecando todo): Ah! muito prazer..."
O publicitário (desmunhecando mais ainda): "O prazer é todo meu, colega..."
O vereador: "Colega? E você é vereador aonde?"
O publicitário (voz grossa e impostada): "Sou vereador não. Sou só veado mesmo"

Publicado originalmente em 02 de outubro de 2001.

Expressas

Entre os dias 21 e 22 de setembro, 14 expositores levarão seus produtos para serem comercializados na Feira de Artesanato organizada pela Semest na 2ª edição do The Encontro 167 anos. 

A feira contará com os mais diversos produtos como bonecas de pano, bordados, reciclagem, adereços infantis entre outros.

O evento acontece neste final de semana no Encontro dos Rios, bairro Poty Velho e conta com uma vasta programação de shows nacionais, locais, festival gastronômico do peixe e muito mais. 

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