Fatos distorcidos

Fatos distorcidos

Colegas, certamente desavisados, até porque à época dos fatos – em 1999 - não deviam estar cobrindo os acontecimentos, divulgaram ontem que o promotor de Justiça Eliardo Cabral, falecido vítima da covid-19,  havia ganho notoriedade no combate ao crime organizado ‘que culminou com a prisão do coronel Correia Lima’ e na investigação da morte da estudante Fernanda Lages. Não foi bem assim. Aos fatos: Eliardo não atuou na equipe de combate ao crime organizado de que participaram a Justiça Federal, o Ministério Público Federal, o Estadual (através de Afonso Gil), a Polícia Federal e a Civil. Nessas equipes, pela ordem, destacavam-se Tranvanvan Feitosa, pelo MPF; Afonso Gil, do MPE;  na PF, o superintendente Robert Rios, o delegado Airton Franco (presidente do inquérito) e outros delegados e agentes;  Barêtta, Jorginho, Eduardo Ferreira e Menandro Pedro, pela Polícia Civil. Além de outros delegados e agentes compondo as equipes. Sem falar que pela Justiça Federal, o juiz era Rui Gonçalves. Eliardo Cabral chegou a atuar na questão envolvendo alguns desembargadores, entre eles Augusto Falcão e José Albuquerque, envolvidos com suposto crime de venda de sentença em benefícios de prefeitos. Não tinha qualquer ligação com o crime organizado desmantelado na ocasião. E é bom que se frise: no curso do julgamento do processo ele terminou retirando as acusações, sob alegação de não haver provas contra os magistrados, provocando, com isso, a absolvição deles pela Turma Especial do STJ, depois de vários meses afastados. Quanto ao caso do frio, covarde e cruel assassinato da estudante Fernanda Lages, ocorrido em 2011, todos – ainda vivos – sabem no que resultou a espetaculosa atuação do promotor em questão.

Desembargador Carlos Augusto Brandão, o próximo ministro do STJ (Foto: Telsírio Alencar / Pauta Judicial)

Eliardo Cabral

O promotor de Justiça Eliardo Cabral, foi vítima da Covid-19.
Talvez por ter sido segunda-feira, não se ouviu nenhum barulho comemorando a morte dele, da parte de quem por ele nutre um ódio mortal.
Resta esperar a sexta ou o sábado, os dias próprios, que ‘temperam’ os ataques.

Quem mais

Além deste jornalista que onze anos antes já vinha combatendo a ação do chefe do crime organizado (e de seus comparsas) no Piauí, sem qualquer apoio do poder público, juntaram-se, em 1999, aos órgãos de investigação citados no comentário acima, a OAB, presidida por Nelson Nery Costa e a Igreja, que à época era representada por Dom Miguel Fenelon Câmara.
Todos irmanados no combate ao coronel e seu bando.

Procurador fala

Como a coluna divulgou ontem, tem muita gente, principalmente da família do ex-procurador geral de Justiça Emir Martins, procurando convencer o ex-procurador a contar o que sabe dos escândalos que foram praticados na procuradoria, enquanto esteve lá como gestor.
Uma delação premiada – de preferência no âmbito de tribunal superior.

Procurador cala

Mas a turma do outro lado quer a qualquer custo que Emir pague sozinho o pato, que no caso é a cadeia, porque os maiores beneficiários não levavam suas assinaturas em documentos que geravam a fraude e as negociatas.

Ele vai falar

Mas o rastro da história Emir sabe muito bem onde está. Será que o procurador vai falar?
É a disputa da família de Emir contra os seus falsos amigos. De agora, of course.

Projeto internacional

O piauiense Kássio Nunes Marques, logo depois que assumiu o cobiçado cargo de ministro do STF,  foi convidado por alto dirigente da ONU para fazer parte de importante projeto educacional, internacional de interesse de todos os países do mundo. Uma espécie de universidade mundial. Encaixam-se no rol de interesse desse projeto pelo menos 198 nações.
Ao ser procurado, Nunes Marques aceitou o convite e já está inteiramente engajado.

Carlos Augusto

O Piauí terá um segundo ministro em tribunal superior em Brasília.
O desembargador federal do TRF da 1ª Região, Carlos Augusto Pires Brandão, deve sair na lista tríplice para ocupar vaga de ministro no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
E não demora. Predicados, ele os tem de sobra.

Alô! Alô, Pessoa!

Há mais de mês, Gilberto Cordeiro, o presidente  da Associação dos  Empresários que prestam serviços ao setor público, havia encaminhado oficio à prefeitura de Teresina solicitando uma audiência com o prefeito José Pessoa Leal.
Ou a fila é grande e ainda não responderam ao vereador sobre a data da sua audiência, ou jogaram seu papel na lixeira.

Saldo da Covid

Corre célere nos bastidores que o governo do Piauí está em débito com o hospital Sírio Libanês, de São Paulo.
Estaria devendo alguns milhares de reais do tratamento feito no assessor do governador Álvaro Carneiro, vítima da famigerada covid-19.
A coluna não conseguiu falar com ninguém no Palácio de Karnak, sobre o assunto.

“A pressão foi positiva!!”

Assim informava ontem, um militar, sobre o pagamento aos instrutores e monitores da Polícia Militar do Piauí.
De fato, essa ‘vitória’ deles ocorre três  anos depois de denunciarem inadimplência da PM para com os instrutores e monitores.
Então, finalmente o governo do Estado do Piauí resolveu pagar em três parcelas (fevereiro, março e abril de 2021).
A primeira parcela já está  lançada em contracheque.

Diagnóstico

O pai e a mãe do ministro Kássio Nunes, do STF, que moram em Teresina, testaram positivo para Covid-19.

“Tamos fora!”

Depois do assalto organizado pela digital Influencer maranhense à casa de um empresário de Teresina, a presença de moças daquelas bandas estaria criando um certo pânico nos homens daqui. Eles ficaram muito cabreiros com mulheres que vem do Maranhão.
Tanto que, nos bares, quando sabem que jovens maranhenses se aproximam, não fica um na mesa.
Vaza todo mundo.

Imóveis na mira

Há uma forte disposição na equipe de Dr. Pessoa em fazer levantamento de tudo que é imóvel em Teresina, notadamente os não edificados, para uma tomada de posição: para cobrar impostos devidos (em caso de inadimplência) ou declarar de utilidade pública os que só servem de acervo patrimonial.
Falam os assessores do prefeito que um só empresário teria mais de mil escrituras em Teresina sem, necessariamente, fazer uso da grande maioria dos imóveis.

Me engana

O governador Wellington Dias disse ontem, ao apresentador Datena, na Band, que o Piauí criou um programa em que o agente de saúde vai procurar as pessoas em casa, e estão todos preparados para dar o atendimento precoce.
Tem, sim. Mas muito se queixam que não funciona.

Que tratamento é esse?

Será que o governador está puxando o saco do Bolsonaro, quando fala de tratamento precoce, ou está apenas fingindo que existe uma equipe multidisciplinar de saúde percorrendo casas e procurando pacientes com o tratamento que não existe?

O caos

Dias alertou que o Brasil inteiro está sob o risco de uma catástrofe sem precedentes, com o colapso de todo sistema de saúde, público e privado.
Não se sabe se por culpa de todos os gestores ou do povo que não sai da rua, a capacidade de leitos estava acima de 98%.

O caos 2

Enquanto a vacina não vem, é indispensável o uso das máscaras e do isolamento social, de todos quantos possam dele fazer uso.
No mínimo, evitando aglomerações.  E, para garantir isso, Wellington não precisa fazer apelo, mas usar o poder de polícia do Estado.

Justiça lenta

A AGU vem, reiteradamente, descumprido a decisão do juiz federal Brunno Carvalho Cardoso, que determinou, desde ano passado, a possibilidade do SUS, em arcar o tratamento do paciente que sofre de epilepsia severa,  com o uso medicinal do óleo de Canabis.
O paciente, em questão, pelo descaso da UGU  agravou sua condição de saúde.

Tenha dó

O paciente chega a ter sete crises por dia. A família teve que ele possa morrer por falta do tratamento.
Quem sair por último desliga a luz.

Ping-Pong
O mito

Valmir puxa conversa com o escritor Marco Damasceno sobre atitudes de certos evangélicos.

Valmir: "Tem um povo evangélico (não são todos) que procura o diabo em todo lugar...".
Damasceno: "E, quando o encontra, chama-o de mito".

Colaboração: MD

Expressas

Ex-funcionários da empresa de call-center Vikstar denunciaram que, desde o mês de dezembro de 2020, mais de 40 funcionários foram demitidos sem justa causa e que a empresa não pagou a multa rescisória estabelecida.

O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, disse que a Prefeitura de Teresina não tem dinheiro para pagar o adicional de insalubridade aos enfermeiros. 

O gestor declarou que a falta de financiamento para gastos covid por parte do Ministério da Saúde é causa da redução do benefício dos profissionais da saúde.

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