Brasileiras ganham bronze no Judô; TSE, Caso Tatiana

Competição no Cazaquistão é a última antes do Mundial, em junho

Brasileiras garantem três bronzes em 1º dia de Grand Slam de Judô


Judô

A delegação brasileira de judô começou com pé-direito o Grand Slam de Astana (Cazaquistão), o último antes do Mundial Sênior em junho. Jéssica Pereira, Natasha Ferreira e Shirlen Nascimento asseguraram bronze no primeiro dia de competição, que reúne 400 judocas de 47 países até o próximo domingo (11). O Grand Slam pode render até 1000 pontos no ranking mundial, que vale de parâmetro para a classificação à Olimpíada de Los Angeles 2028 (LA28). O Brasil conta com 17 atletas em Astana. As disputas preliminares têm transmissão ao vivo no site Judo TV e as finais no Canal Olímpico do Brasil.

Recém-campea no Pan-Americano, a curitibana Natasha Ferreira, foi a primeira a subir ao pódio. Cabeça de chave 4 na categoria até 48 quilos, ela venceu três combates. Estreou direto nas oitavas de final, levando a melhor sobre a belga Lois Petit, eliminada com três punições. Na quartas, perdeu por ippon para a chinesa Xinran Hui - que ao fim do dia conquistaria  o ouro - e caiu para a repescagem. Para seguir na briga pelo bronze, Natasha derrotou a israelense Tamar Malca ao aplicar um yuko no último minuto da luta. Aí, na decisão do bronze, a brasileira reencontrou a mongol Narantsetseg Ganbaatar e reeditou a luta na edição de 2024. Ao contrário do ano passado, desta vez Natasha saiu com a medalhar ao desferir um ippon vencedor contra Ganbaatar. 

Quem também brilhou na capital do Cazaquistão, foi a carioca Jéssica Pereira, vice-campeã no Pan-Americano e Oceania Sênior. Cabeça de chave 4 nos 52kg, Jéssica folgou na primeira rodada e estreou nas oitavas, superando a israelense Ilay Hayun com um yuko no último segundo de luta. Na sequência, venceu com facilidade a marroquina Soumiya Iraoui, com um waza-ari nos primeiros trinta segundos, seguido de um ippon. No entanto, a carioca sofreu revés na semifinal contra a alemã Seija Ballhaus, que mais tarde levaria o ouro na categoria. Na luta pelo bronze, Jéssica encaixou uma imobilização perfeita contra a húngara Reka Pupp, forçando-a a desistir do embate.

Caso Tatiana Medeiros: Ministro do TSE remete processo a Procuradoria-Geral Eleitoral

Tatiana Medeiros

O Ministro Nunes Marques do Tribunal Superior Eleitoral remeteu à Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público os autos do recurso em habeas corpus da vereadora Tatiana Medeiros (PSB). O despacho judicial do magistrado foi protocolado na tarde desta sexta-feira (09). A partir da decisão do ministro, os procuradores terão cinco dias de prazo para se manifestarem sobre o processo, o procedimento está previsto no Código Eleitoral.

A defesa de Tatiana Medeiros pede concessão de liminar para revogação da prisão preventiva da vereadora e sua substituição por medidas cautelares.

Tatiana Medeiros foi presa em 3 de abril e dois pedidos de soltura já foram negados. A Polícia Federal indiciou Tatiana Medeiros por seis crimes: organização criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, e peculato-desvio (“rachadinha”)

Entenda o caso

Conforme a investigação da PF, o padrasto de Tatiana Medeiros - Stênio Ferreira Santos - atuava como intermediador da parlamentar em pagamentos relacionados à compra de votos e à lavagem de dinheiro por intermédio do Instituto Vamos Juntos, fundado por Tatiana.

Durante busca e apreensão no Instituto Vamos Juntos, a PF encontrou documentos contendo listas de eleitores e um relatório intitulado "Relatório Votos Válidos", que consta registros de pagamentos realizados via pix a lideranças e eleitores. Também foram recuperadas informações destruídas de aparelhos eletrônicos da parlamentar. O juiz também determinou a suspensão das atividades da ONG da parlamentar.

Para a PF, a relação estreita entre Stênio Ferreira Santos, o namorado de Tatiana, Alandilson Cardoso Passos, que está preso em Minas Gerais, e Maria Odélia Medeiros, mãe da parlamentar, reforça a existência de um esquema financeiro  para beneficiar a eleição de Tatiana.

Segundo a investigação, a compra de votos era no valor de R$ 100 e com transferência via pix.

Em áudio, o namorado informou que investiu R$ 1 milhão na campanha da Tatiana e sugeriu que a facção criminosa tinha uma representante na Câmara Municipal.( Por Tarcio Cruz)

Fonte: Agência Brasil

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