Brasil é ouro no judô paralímpico; TSE Carmen Lúcia, Prazo

Rosi Andrade é ouro no Mundial e Danilo Silva prata

Rosi Andrade é ouro no Mundial de judô paralímpico e Danilo Silva prata no Cazaquistão 

Rosi Andrade 

O Brasil teve um grande início no Campeonato Mundial de judô paralímpico com a conquista de uma medalha de ouro e outra de prata. Nesta terça-feira (13), em Astana (Cazaquistão), a potiguar Rosi Andrade garantiu o lugar mais alto do pódio na categoria até 52 quilos da classe J1 (cegos), enquanto o rondoniense Danilo Silva garantiu o vice-campeonato na categoria até 81 quilos da classe J1.

“Eu ainda estou no processo de acreditar, ainda não consigo nem explicar, mas que incrível! Que incrível! A competição toda em si, um torneio extremamente forte. Essa final foi contra uma adversária que me enfrentou no ciclo passado com lutas muito acirradas nas quais sempre acabava perdendo por um detalhe ou outro. E agora essa final deu tudo certo, foi mágico. Acho que aconteceu exatamente do jeito que tinha de ser”, declarou Rosi, que na decisão superou a turca Ecem Tasin.

Já o jovem Danilo Silva, de 18 anos, que foi superado na final por Saba Bagdavadze, da Geórgia, disse que o objetivo é garantir o ouro no futuro: “Fico feliz pelo meu desempenho. Queria a medalha de ouro, e vou treinar para buscar isso. Mas acredito que foi um grande resultado e isso é só o começo”.

Na próxima quarta-feira (14) o Brasil será representado por outros dez atletas: Larissa Silva (até 60 quilos J1), Brenda Freitas (até 70 quilos J1), Alana Maldonado (até 70 quilos J2), Millena Freitas (acima de 70 quilos J1), Meg Emmerich (acima de 70 quilos J2), Rebeca Silva (acima de 70 quilos J2), Arthur Silva (até 95 quilos J1), Marcelo Casanova (até 95 quilos J2), Wilians Araújo (acima de 95 quilos J1) e Felipe Amorim (acima de 95 quilos J2).

Cármen Lúcia pede que eleitor regularize título até 19 de maio

Ministra Cármen Lúcia

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, alertou nesta terça-feira (13) sobre o fim do prazo para o eleitor regularizar o título e evitar o cancelamento do documento.

Os eleitores que não votaram nas últimas três eleições (três turnos consecutivos), não justificaram a ausência na votação e não pagaram as multas por terem deixado de votar têm até segunda-feira (19) para resolver a situação.

Durante a sessão desta noite, a ministra disse que a regularização é importante para o eleitor ficar apto a votar nas eleições do ano que vem e participar da democracia brasileira.

"Quem não votou nas últimas três eleições precisa regularizar. É extremamente fácil o processo de regularização. É importante não só para participar das próximas eleições, para exercer a cidadania", afirmou.

Cármen Lúcia também celebrou os 29 anos da criação da urna eletrônica e reforçou que o sistema eletrônico de votação é seguro, auditável e transparente.

"É um caso estudado no mundo inteiro como modelo. Todos os países olham e registram a excelência das eleições exatamente pelo uso da urna eletrônica", completou a presidente da Corte.

De acordo com o TSE, cerca de 5,3 milhões de eleitores podem ter o título cancelado.

O cancelamento pode causar diversas restrições para o cidadão, como não conseguir tirar passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula em instituição pública de ensino e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso.

Como regularizar

A regularização é feita presencialmente nos cartórios eleitorais, pelo site da Justiça Eleitoral na internet ou pelo aplicativo e-Título. Para saber se está na lista de pessoas que podem ter o título cancelado, o cidadão deve clicar no menu "Consultar a situação eleitoral".

Em seguida, as multas eleitorais pela ausência nas votações devem ser pagas por meio de boleto, pix ou cartão. O processamento do pedido de regularização pode ser acompanhado eletronicamente.

O cancelamento não vale para menores de 18 anos e maiores de 70 anos. Nesses casos, o voto é facultativo.

Fonte: Agência Brasil.

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