Tem coisas “que o dinheiro” não compra? Inúmeras já dizia o bom amigo Padre Forêncio Lechi, SJ. O Brasil mudou muito nos últimos seis anos. O crescimento evangélico é fenomenal e revela um púbico aguerrido e consciente. Somos católicos, mas compreendemos que os Pastores possuem um maior “apelo de conscientização” sobre o rebanho de Cristo. Praticamente os evangélicos não vêem TV e quando assistem geralmente procuram alimentar seus cérebros com coisas mais úteis. Os evangélicos já compreenderam a importância da política e como realmente funcionam os meios de comunicação social. Sabem que a virada religiosa já aconteceu e procurarão a consolidação disso através da mobiização coletiva. O povo em geral percebe que a atuação presbiteral católica já não agrega muito politicamente. É fato. Eis a realidade!
A crescente avaliação negativa do atual governo deve-se aos evangélicos. Está ocorrendo no Brasil o que já ocorre nos Estados Unidos da América. Não se aceita eternização do poder. Nem democratas e nem republicanos conseguem mais do que dois mandatos presidenciais seguidos. A alternância de poder é uma marca norteamericana. E em 2024 com o provável retorno de Donald Trump os Estados Unidos da América consolidarão a alternância de poder. Não adianta insistirem. A Cultura americana não deixa um só poder prevalecer. Em um momento são os democratas e em outro momento os Republicanos. No Brasil o Rio Grande do Sul já faz uso deste bom método; não reelege mais que uma vez um governador. Essa nova sabedoria popular toma conta do Brasil através do povo evangélico? Certo mesmo é o seu alto poder de estudos e mobilidade. Enganam-se quem pensa que é povo alienado e inconsciente da realidade!
Crescente avaliação negativa advém também de outra vertente não detectada nas pesquisas; o povo brasileiro não tolera perseguição política. Quanto mais se persegue; o oponente cresce! E esse negócio de “tentar ludibriar o povo” via mídia tradicional não produz mais efeito. Pedir “cabeça de jornalista” reflete mal em toda e qualquer possível aventura política. O mundo não é mais o mesmo depois da internet e dos portais de notícias. O grande filão da mídia hoje são os portais. Ninguém acredita mais na velha mídia. Existem cidades entre 900 (novecentos mil) e 12 (doze milhões) de habitantes que os jornais não possuem mais do que 60 (sessenta mil assinantes no máximo). Tem cidades entre 100 (cem mil) e 890 (oitocentos e noventa mil habitantes) que a tiragem dos jornais todas juntas não chegam a cinco mil (assinantes). Isto é fato!
Crescente avaliação negativa é fruto de não evoluir. Crescente negativa é fruto de pararem no tempo. Qual o mundo moderno e civilizado ainda deseja andar importunando quem deseja empreender? É apenas questão de tempo a OTAN interferir na guerra da Ucrânia e Rússia? O diabo é quem duvida. Se é que já não estão atuando em solo ucraniano com o que de mais moderno existe em tecnologia. Nos últimos dias afundaram três grandes navios russos. Até mesmo a forma de aderir a uma guerra é diferente em presidentes civilizados e íntegros? Certo mesmo é que o mundo mudou e o Brasil também. E mais certo ainda é? Todos querem é distância de modelos retrógrados.