Preocupação à toa?

Por Josenildo Melo

      Biblicamente não existe razões pra preocupações cotidianas? Não. Mas quem consegue? Somente os eleitos. Pois confiam literalmente no senhor. Mas isso quer dizer não ter responsabilidade nenhuma sobre fatos e acontecimentos? Pelo contrário. A confiança é tamanha que se faz de tudo para que o dia a dia seja bacana. É sabedoria. É inteligência. Afinal, simplesmente se preocupando você aumenta ou reduz o problema? Não tem um ditado popular que diz que quanto mais você somente se preocupa as coisas se complicam? Se os pássaros do céu possuem o seu cuidado; imaginem os seres humanos. Mas tem tanta gente que busca a Deus e a vida é tão cheia de “perrengues”? O cético sempre teve, tem e terá “argumentos de atribuições de culpa” ao criador e não a si mesmo. A questão da desigualdade socioeconômico-financeira não é problema divino, mas humano? Eis aí o nobre dilema? Eis a explicação básica sobre fatos e acontecimentos.
    Preocupação à toa? Lógico. Mas vem cá Deus não está morto desde o século XIX? Você sabe de onde vem esta expressão? A frase "Deus está morto" do filósofo Friedrich Nietzsche significa que o mundo suprassensível não tem mais força de atuação e que a metafísica ocidental está no fim. Nietzsche não queria dizer que Deus deixou de existir, mas questionar se ainda era razoável ter fé em Deus. Ele propunha que, recusando Deus, também se livraria de valores que lhe eram impostos. A frase "Deus está morto" é uma crítica à moral cristã e à crença cultural compartilhada em Deus. Nietzsche acreditava que o Iluminismo havia eliminado a possibilidade da existência de Deus. Algumas interpretações da frase "Deus está morto": O mundo suprassensível está sem força de atuação; a metafísica, a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim; desvalorização de todos os valores supremos; o niilismo; a metafísica mesma: o esquecimento do ser. Há espaço para a criação de outros valores não mais baseados nesse fundamento. Só nos resta criar para viver, não mais deixar que nos criem. Eis a realidade?
    Preocupação à toa? A fé remove montanhas. Os ricos materialmente possuem a falsa segurança em coisas palpáveis. E os cristãos, pobres ou ricos, materialmente? A segurança advém do Senhor que fez os céus e a terra. Por isso para um eleito, um bom cristão; a vida requer organização. Espiritual, trabalhista, financeira e até mesmo do tempo. De mãos da crença e da organização o que normalmente chega? A vida tranquila. Mas onde fica Jesus Cristo, Deus? Vida organizada juntamente com vida segura e tranquila o que gera? Distribuição “concreta” daquilo que quando Ele (Jesus) por aqui passou, pregou. Gentileza gera gentileza. Amor reproduz amor. Esperança produz otimismo e capacidade de lutar. Por isso é preocupação à toa tentar solucionar com as “próprias mãos” o que não se pode antever, prever e até mesmo antecipar-se. Ninguém controla todas as variantes de um dia a dia. A organização ajuda, mas não é 100% segura!
"Olhem os passarinhos do céu! Eles não se preocupam com a comida; eles não precisam semear, nem colher, ou guardar a comida em depósitos, pois o Pai Celeste os alimenta". Contextualização: Este versículo faz parte de uma passagem em que Jesus pede para observar os pássaros do céu. Ele questiona se as pessoas não valem mais do que os pássaros. Fé, crença e organização é apenas parte da vida dos Eleitos.

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