E mês seco
Pode parecer que não, pelas chuvas que caem nesses dias, mas o mês de janeiro foi seco em Teresina. E bota seco nisso.
Segundo registro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média de chuvas na cidade ficou em 101,4 milímetros – o que é menos da metade do volume registrado no mesmo mês em 2023, quando as chuvas acumularam 209.8 mm na capital do Piauí.
Volume menor
Como o Inmet se baseia em uma única estação pluviométrica automática, é possível que pelo espaçamento territorial das chuvas, o volume seja menor na totalidade da área do município.
Em 23 dos 31 dias do mês o Inmet não fez registro de chuvas em Teresina. A maior precipitação registrada foi de 30,2 milímetros no dia 3 de janeiro. Dia 14, quando se tem o segundo maior registro, choveu 15 mm.
Em 2021 foi menor
Porém, conforme os registros do Inmet, este não seria um janeiro tão seco assim, pois o site da autarquia meteorológica não registra qualquer precipitação em janeiro de 2021. Naquele ano, fevereiro teve registros de 382,8 mm
Fevereiro é maior
Fevereiro de 2024, que começou seco, sem chuvas significativas nos oito primeiros dias, já se registraram 76,6 mm, concentrados neste fim de semana. Ontem, domingo, o volume registrado foi de quase metade da chuva caída na cidade em todo o mês passado: 49,6 mm. No sábado, 12,6 mm e na sexta-feira, 11,2 mm.
O volume de chuvas do mês atual já corresponde a 28,8% do total de precipitações registradas na cidade em fevereiro de 2023 pelo Inmet, quando foram registrados 266 mm.
Ajuda aos novos amigos
Assim como é arrojado em liberar verba para fortalecer os que nele votaram em 2022, Rafael também faz os mesmos mimos com os adversários que resolveram se aliar nessa eleição.
Ele rompeu o pacto “só apoio quem me apoiou em 2022”.
Bolsos cheios
Vai encher os bolsos de Marden Menezes e, também, liberar verbas para o deputado irrigar a candidatura do pai, Luiz, na disputa com Jove Oliveira.
Marden segue dizendo que resolveu aderir pelo bom governo de Rafael.
Ele sai, mas manda
Rafael exonerou Pablo Santos, mas o deputado seguirá no comando da Secretaria de Turismo.
Claro, recebendo e sendo beneficiado pelas ações obreiras da secretaria, principalmente na construção de calçamento, estradas, contratação de bandas e tudo que não tiver nada a ver com o turismo.
Planos e programas fictícios
O novo secretário José Neto Monteiro já era o operador do deputado na condição de diretor de Eventos e Patrocínios na Secretaria de Turismo. Vê só a fala dele:
“Vamos, juntos, consolidar o Sistema Estadual de Turismo com o Plano Estadual de Turismo e Observatório de Inteligência Turística que já estão em fase de licitação, o Plano Estadual de Marketing Turístico, além do Sietur, que é o Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo que fomentará, ainda mais, o setor com diversos projetos nas mais diversas áreas, que serão apoiados pela secretaria”.
De Migué, pura literatura.
Ciro e a lealdade
Respondendo ao IG - Último Segundo - de que não havia defendido Bolsonaro após operação da PF, o senador Ciro Nogueira postou no X: “Lealdade política não se mede por postagens, tuitadas ou lacrações. Lealdade política se mede por atitudes e coerência: estarei - SEMPRE - com nosso capitão.
Mede, sim.
Que o senador piauiense atente para para o fato: se mede, sim. Principalmente no meio em que ele está metido. Lá silenciar é aquiescer as ações dos “inimigos” do Bolsonaro.
O sistema político do bolsonarismo é personalista e não se solidarizar com o chefe sob ataque pode ser malvisto, pode soar como traição, mas como o Bolsonaro é praticamente um cachorro morto não chutar já tá de bom tamanho.
Não é crime
Para a maioria dos especialistas “atos preparatórios” como os que são atribuídos a Bolsonaro e seus ministros contra a democracia, não são crime.
Esse é um pensamento divergente de quem está investigando, denunciando e vai julgar.
Avisa, lá!
Alguém precisava avisar a Joãozinho Felix, prefeito de Campo Maior, que o gato subiu no telhado.
Por enquanto são só cinco os secretários que deixam o prefeito e já caem pro lado do adversário.
Pior é o que vem depois do carnaval…
Operação Lava Égua
Em sua edição desta segunda-feira o jornal O Estado de São Paulo revela que o Maranhão virou uma meca de criadores de cavalos de raça – tendência puxada por” políticos e empresários investigados que se destacam no mercado pela quantidade e pelo valor milionário dos animais que negociam”.
Parece que será bom fazer no Brasil uma “Operação Lava Égua”.
O Fábio criador
O Piauí não tem essa fama de haras e tudo mais, porém se sabe que o ex-deputado federal Fabio Abreu é criador de cavalos de raça.
Ele foi premiado no governo de Rafael Fonteles com uma das três secretarias de agricultura que existem no Piauí.