Para alfinetar o governo do MA, ex-senador bolsonarista elogia Rafael

Roberto Rocha diz que o Piauí estará ainda muito mais à frente do Maranhão

Elogio maranhense

O governador Rafael Fonteles (PT) recebeu elogios do ex-senador Roberto Rocha (MA), que usou a boa avaliação que faz do governante piauiense para criticar o governo de seu estado.
Em postagem no X/Twitter ele firmou acreditar que ao final do governo de Fonteles, o Piauí “estará ainda muito mais à frente do Maranhão”.

Foto: Reprodução
Roberto Rocha elogia Rafael Fonteles para atacar o governador maranhense

O exemplo 

“Não digo isso com alegria, claro, sou maranhense. Tenho dito há muitos anos, o MA precisa dar uma guinada, mudar completamente o modelo de governança. Que o Piauí sirva de exemplo”, postou o ex-senador.

Fogo no parquinho

Ainda no Maranhão o PSB pediu formalmente na sexta-feira que o deputado estadual Yglésio Moysés perca o mandato por infidelidade partidária.
O parlamentar se filiou ao PRTB no dia 6 de março – e pretende ser candidato a prefeito de São Luís.

Descontrole da dengue

Não é por nada não, mas quando o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Marcelo Bomfim, morre por complicações causadas pela dengue, a periferia onde estão as casas financiadas pelo banco público deve se preocupar bastante
Bomfim, morreu na manhã da sexta-feira (5) e será sepultado em Belo Horizonte.

Mico federal 

Além do mico, de ficar zanzando na mata do Rio Grande do Norte enquanto os fugitivos se encontravam 1.600km de distância, o governo gastou perto de R$ 7 milhões na tentativa de captura dos detentos. 
O desgaste na imagem de Lula e do ministro da justiça são tão claros quanto a mancha que o pombo faz numa roupa escura. 

Questão de etiqueta 

Um advogado foi retirado da audiência virtual do STJ porque estava sem gravata.
Bem feito. Usar paletó sem gravata principalmente num recinto de audiência do judiciário não quer dizer que o sujeito esteja condignamente vestido. 
Está porcamente mal vestido. 

Surge o candidato 

Mão  Santa exonerou ontem o engenheiro Francisco Emanoel do cargo de secretário municipal. 
Já é sinal de provocar especulações de que o rapaz será candidato a prefeito da família, em Parnaíba.

Foto: Reprodução
O provável candidato Francisco Emanoel, se protege, por enquanto, na sombra da família Moraes Sousa

Era o Zé 

Mão Santa tinha preferência pelo sobrinho Zé Filho. Mas Gracinha não quis. Então, os xingamentos da Gracinha contra Zé Filho e família, foram para evitar que ele fosse o escolhido e ela pudesse impor esse desconhecido Francisco Emanoel. 


Rebotalhos 

Fábio corre risco nessa campanha eleitoral porque só chegam perto dele os rebotalhos da política. 
As coisas velhas.

Sai pra lá!!!

Em vez de palanque, Fábio novo pode montar um palco com muitas cortinas para esconder apoio de gente como as (os) que tem aparecido perto dele em fotos, nos últimos dias.

Língua de sapo

Robert Rios se filiou ao MDB para apoiar Fabio Novo. O vice-prefeito de Teresina, bastante conhecido por sua língua de trapo, é quase um atleta de parkour quando se trata de pular de partido em partido. Já foi filiado ao PCdoB, PDT, DEM, PSDB, PSB.
Mas em matéria de problemas que pode criar para seu novo aliado, Fábio Novo, nada é mais forte em Robert Rios que falar mal das pessoas. 
Wellington Dias, outro camburão de seis no palanque de Fabio Novo, sabe bem disso.

Foto: Reprodução
Robert Rios se aproxima de Fábio Novo. Talvez para usar palanque para atacar os adversários do petista. Porque só lhe sobrou a língua. Votos, não tem

E tem voto?

Além da interminável capacidade de tisnar a dignidade alheia, não parece haver grandes qualidades eleitorais em Robert Rios, porque voto mesmo ele tem pouco.
Quando se ocupou de ele mesmo botar a cara para ser candidato a prefeito de Teresina, em 2004, teve menos voto que o folclórico Quem-Quem, outro que adorna o palanque-palco de Fabio Novo.

Os votos de cada um

Só para refrescar a memória dos eleitores, em 2004, no primeiro turno da eleição para prefeito, concorrendo pelo PCdoB, Robert Rios teve 16.066 votos.
Quem-Quem, concorrendo pelo PRONA, teve quase o dobro: 30.535.

Palco-Palanque

O leitor deve ter percebido que se usou o termo para falar do entorno do candidato Fabio Novo, mas parece ser palco o mais adequado para ele, homem ligado à cultura.
Em vez de palanque, Fábio Novo pode montar um palco com muitas cortinas para esconder apoio de gente como as (os) que tem aparecido em fotos nos últimos dias.

Abre o olho, Novo!

O “Novo sempre vem”, anuncia o slogan de Fabio em versão dos marqueteiros para o verso de Belchior em “Como nossos pais”. 
Mas se seguir com esse monte de rebotalho que lhe chegam em apoio, o candidato do PT pode ter problema.
É uma carga pesada demais para oferecer como novidade ao eleitor.

Acertos necessários 

Falando em apropriação e compromisso, a coordenação da campanha de Novo já se acertou financeiramente com os herdeiros do cantor Belchior para usar o verso do cearense na campanha?

Pai, afasta de mim…

Tem gente de dentro da campanha de Fábio Novo informando que o candidato petista entrou em aflição quando soube da iminente exoneração de Wellington Dias do ministério de Lula. 
Já pensou Fábio ter um cabo eleitoral queimado em Teresina e, ainda por cima, desmoralizado com a demissão por incompetência? 

Suplício do índio 

A exoneração de Wellington Dias do Ministério do Desenvolvimento Social ainda não ocorreu porque ele se apega a Janja, a Deus e a todo mundo que tem trânsito com Lula.
Mas os dias do índio estão contados, segundo Monica Bergamo, que tem muito espaço com Lula e deve ter ouvido dele sobre a mudança. 
 

Foto: Reprodução
Sem votos em Teresina Wellington Dias já é ruim para a campanha de Novo. Pior para o candidato com ele demitido do ministério

Ministro municipal

O que mais irritou Lula foi saber da baixa produtividade do ministério e que Wellington vive mais no Piauí do que em Brasília.
Até parece ministro municipal. Como se essa figura existisse.     

O misturado 

Tem um secretário tido como dos mais próximos do governador que, segundo seus colegas de equipe, se fosse no reino animal teria sido fruto do cruzamento do buldog com o hamster.
Cruzamento impossivel, mas resguardadas as devidas proporções, o rapaz tem as parecenças. 

Foto: Reprodução
Lula começa a cair de popularidade no Nordeste. Isso é ruim para os candidatos que protege na região

A pitomba estatística

Pesquisa eleitoral no Piauí, desde 2022, traz uma pergunta capciosa sobre o apoio de líderes nacionais na disputa local. É uma licenciosidade autóctone, uma espécie de pitomba estatística.
Bem, talvez esse truque estatístico possa nem mais ser tão eficiente assim, porque algumas pesquisas começam a mostrar que começa a cair no Nordeste a popularidade do presidente Lula, o arrimo de candidatos que não conseguem vencer por si mesmos.

Sebo nas canelas

O PT vai precisar correr atrás de voto e a ajuda de Lula é providencial, porque nas únicas capitais do Nordeste em que tem nome próprio na disputa pelas prefeituras (Teresina, Fortaleza, Natal e Maceió) os candidatos estão atrás. 
Nas outras capitais, o PT será coadjuvante.

Apoio de Lula

Humberto Costa, que na capital de seu Pernambuco, Recife, não consegue emplacar um nome do PT, diz que o partido vai precisar do apoio de Lula se quiser ter chances eleitorais em Teresina, Fortaleza e Natal.
“Contamos com a força do presidente Lula e das lideranças locais, que se somam à do PT, para termos um bom desempenho eleitoral neste ano na região”, disse o senador petista à revista Veja.
Mas se Lula está com a popularidade caindo no Nordeste, como ficam esses candidatos?

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