O marqueteiro
Tem sentido o que Ciro Nogueira diz, de que Lula é o próprio marqueteiro do Governo.
Os erros, as patacoadas, o desencontro na comunicação persistem.
E a culpa era do ministro Paulo Pimenta, que não sabia comunicar.
Sidônio será o próximo a sair.
Sinais trocados
Ciro Nogueira deplora o fato de que é o marqueteiro alçado a ministro de Lula, Sidônio Palmeira, quem dá as cartas no governo.
Deveria era celebrar, considerando que o presidente não melhora a imagem nem por decreto e reza.
Sinais inquietantes
Em editorial nesta terça-feira, a Folha de São Paulo, assim se posiciona sobre a nomeação de Gleisi Hoffman para a Articulação Política de Lula: “É duvidoso se Gleisi terá sucesso na transição do posto de general para diplomata”.
Olha, olha 1
O governador Rafael Fonteles (PT) tem no horizonte um cenário eleitoral que lhe é muito favorável, mas uma condição política que requer muita habilidade – certamente algo que lhe falte e sobre nas raposas políticas com as quais precisa lidar.
Tem gente que já andou aconselhando a ele a usar mais os dois ouvidos que sua única boca.
Resta saber se ele ouviu os conselhos.
Olha, olha 2
Se politicamente a impulsividade do governador parece ser um problema, no administrativo o governo ainda lida com a desconfiança das pessoas em áreas onde o governo diz que investiu mais, como a segurança pública.
Ainda é uma área com avaliação positiva abaixo do que o governo esperava.
Polícia tic toc
E todos sabem, mas não querem admitir que esse investimento é mais utópico, na mídia, redes sociais, porque na vida real o bandido manda mais que a polícia tic toc.
Todo mundo conversa
Uma coisa que acontece em política, sobretudo no processo de arrumação anterior aos anos eleitorais: todo mundo conversa com todo mundo.
Pode ser que as conversas não deem em nada, mas potencialmente agora o desenrolar delas tende a ser ruim mais para quem está no governo do que para quem enfrenta o deserto da oposição.
Wellington Dias
Fala-se tudo na política do Piauí em meio ao esporte mais praticado por políticos e jornalistas dedicados à politicagem, mas os dois grupos têm esquecido uma personagem fundamental nos últimos 20 anos: o senador Wellington Dias.
Apesar do susto que lhe impôs Joel Rodrigues em 2022, o senador é um nome com um capital político grande demais para ser ignorado.
E parece que o governo local faz tudo para deixá-lo em terceiro plano.
Onipresença
São muito tolos os que viralizam fotos de Rafael de abadá em camarote de Salvador, sem a esposa e, no mesmo dia, no carnaval de Luís Correia, já com Isabel.
Elementar, meu Caro. Quem tem poder (o governo), dinheiro e avião se torna quase onipresente.
É a previdência, estúpido!
Raul Velloso, na edição de O Globo desta terça-feira, diz que os investimentos públicos nos Estados não serão ampliados enquanto não forem resolvidos os problemas dos regimes próprios de previdência social – que seguem deficitários, financiados pelo dinheiro dos tesouros estaduais.
É a previdência, estúpido! 2
Segundo o economista piauiense, um dos mais respeitados especialistas em contas públicas do país, “o investimento público desabou, porque, por trás dele, tem o gasto com Previdência ocupando cada vez mais espaço orçamentário”.
Mais que ajustes
Diz O Globo que Velloso considera que somente ajustes nas regras de aposentadoria são o bastante para resolver o problema. Ele defende o saneamento das previdências estaduais, com coordenação da União, para “equacionar” desequilíbrios que tendem a piorar com o envelhecimento da população.