Pescadores
No Piauí, existem 20,25 pescadores registrados por 1.000 moradores, segundo aponta reportagem do portal de notícias Universo On-Line (UOL), postada na manhã deste sábado, em que se informa que, na cidade paraense de Mocajuba, há mais pescadores que o número de pessoas adultas (20 a 64 anos) residentes no município.
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Segundo o UOL, o Piauí é o segundo estado do Nordeste com a maior proporção de pescadores registrados, ficando atrás do Maranhão, onde a proporção é de 82,49.
Isso significa que os dois estados também lideram os volumes de recursos despendidos pelo INSS com o seguro-defeso, pagamento anual de benefício durante o período em que a pesca é proibida para reprodução dos peixes.
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No Piauí, informa o UOL com base em dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, o gasto com o seguro-defeso foi de R$ 248,55 milhões em 2024.
É menos que o Maranhão (R$ 2,049 bilhões) e que a Bahia (R$ 501,97 milhões).
Mas, no caso da Bahia, com proporção de 9,68 pescadores registrados por mil moradores, há menor proporcionalidade no pagamento do seguro em relação ao Piauí.
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A reportagem indica que, em 2024, o Brasil chegou a 1,1 milhão de beneficiários do seguro-defeso — o maior número da série histórica e um crescimento de 34% em relação a 2022.
Para receber, é preciso estar inscrito no Registro Geral de Pescadores (RGP) há pelo menos um ano e não ter outra fonte de renda.
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No Piauí, segundo noticiou o Portal AZ (ver link abaixo), havia no ano passado 54.747 pescadores ativos e inscritos no Sistema Informatizado do Registro Geral de Atividade Pesqueira (SISRGP), do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), ocupando o quinto lugar do país.
https://www.portalaz.com.br/noticia/geral/70468/piaui-e-destaque-na-producao-de-peixes-e-no-registro-de-pescadores-profissionais.
Associados fantasmas
Vai-se ver existem associações de pescadoras ativas, cheias de pescadoras, até em cidades onde nem lagoa existe.
Menos dinheiro?
É um argumento igual caldo de peteca (ou de bila) dizer-se que o Piauí perderia dinheiro de emendas – R$ 1 bilhão – com a redução de sua bancada de 10 para 8 deputados federais.
Quem perderia esse dinheiro seriam os dois deputados que deixariam de existir na bancada, porque o recurso de emendas, nas atuais configurações do orçamento dominado pelo Congresso, seria, no limite, redistribuído entre os deputados que restassem.
Ousadia
O sequestro do adolescente Jorge Gabriel Lima de Carvalho, de 14 anos, em Monsenhor Gil, evidencia que o crime organizado espalha seus tentáculos por todo o Piauí – a despeito dos esforços do aparato de segurança do Estado.
A ousadia do crime, neste caso, também serviu para mostrar que o Estado atua com agilidade quando necessário. Ou quando quer.
Teatro de operações
O crime de extorsão mediante sequestro é uma “novidade” no Piauí, e isso certamente moveu a cúpula da Segurança Pública para o teatro de operações policiais em Monsenhor Gil.
Além de eficiente, a ação da polícia precisou ser midiática, e Chico Lucas, o secretário de Segurança, estava lá para fazer sua parte, incluindo um discurso em favor de seu “Pacto pela Ordem”, que inclui legislações estaduais contestadas pela OAB-PI como inconstitucionais.
Discurso
Tanto o secretário quanto dirigentes da Polícia Civil têm usado um discurso anticrime quase como um mantra: pessoas presas e condenadas por crimes de maior gravidade ou que estejam ligadas a grupos criminosos não podem ser colocadas de volta às ruas com medidas cautelares, como tornozeleiras eletrônicas, porque isso é quase como dar a elas um salvo-conduto para voltar a delinquir – e de maneira ainda mais violenta.
O risco institucional
O discurso está correto no conteúdo, mas pode estar errado na fórmula, sobretudo considerando se existe a possibilidade de o aparato policial agir sem o respaldo da lei.
Para o bem e para o mal, é preciso que o esforço de manter bandido preso se dê no estrito conteúdo da lei, não fora dela.
Foco na segurança
Seja como for, a valorização que a comunicação oficial e os veículos locais de informação têm dado à segurança pública, sobretudo com louvação à ação das forças policiais do governo, evidencia que, para 2026, um dos discursos para dar verniz à reeleição de Rafael Fonteles será exatamente esse.
Festa esquisita
Circula um vídeo meio esquisito mostrando a festa junina da Polícia Civil.
Aparecem uns marmanjos fantasiados, com chapelões que cobrem os rostos, pulando, empunhando metralhadoras e conduzindo mulheres com tornozeleiras.
Tudo ao som de marchinha de quadrilhas.
Ah…
O atrevido cinegrafista foca bem no bumbum da “presa”.
Sei não… Vão já falar que é a “ficcionalização da realidade, sexualização da mulher em condição de vulnerabilidade…”
Maranhenses
Moram no Piauí mais maranhenses (113 mil) que o número de residentes em Balsas (106 mil), conforme informou na sexta-feira o IBGE, com base nos dados do Censo de 2022.
Os maranhenses representam 3,46% dos moradores do Piauí.
O Censo revelou ainda haver 55 mil pessoas nascidas no Ceará morando no Piauí, o equivalente a 1,69% da população total do estado.
Acaba! Acaba!
Acaba! Acaba, pelo amor de Deus, de fazer pesquisa.
Porque, no fim do ano, o Lula vai chegar a 100 por cento de impopularidade.
A última, de hoje, o coloca com pouco mais de 20% de aceitação.
O lixo e a cidade
Espera-se, para os próximos dias, a definição da chamada emergencial sobre a limpeza pública e o lixo. A troca da empresa e a nova contratação devem fazer a cidade finalmente ter uma melhor prestação desses serviços indispensáveis para a população.
Alto lá
O prefeito Silvio Mendes assegura que não existe proteção a essa ou aquela empresa, mas como a especulação ao contrário é recorrente, melhor o TCE e o MP entrarem em ação.
Falam às escâncaras até do que sobrará para os envolvidos.
O lixo e a cidade 2
Com tantas ações judiciais que tentam suspender o certame, diz-se que o atual consórcio tenta manipular nos bastidores do negócio, porque, por enquanto, tudo continua na mesma, e a conta a receber da PMT só engorda.
Vaticínio!?
A última vez que o Congresso havia derrubado um decreto presidencial foi há 40 anos, no governo Collor. Que depois foi impichado.
Essa derrubada do decreto do IOF será mau presságio? Vaticínio?
Júlio, o alfaiate
Em meio a alguns setores da política, se diz que Júlio Arcoverde teria sido o alfaiate da roupa da desavença, das intrigas que separaram o prefeito Francisco da deputada Gracinha e sua família.
Basta ver a alegria de Júlio em eventos parnaibanos nestes dias.
Ele comanda. Enfim, em 2026, os votos que estavam faltando.