Frei Adolfo Temme: O limite da nossa força

A menina cavava e cavava com sua pá de brinquedo, quando apareceu uma pedra

Bom dia, minhas Irmãs,
Bom dia, meus Irmãos.

O limite da nossa força

Uma menina pequena tinha brincado a manhã toda na praia. Suas ferramentas eram um balde amarelo, uma pá de plâstico: com isto fazia um castelo de areia, e como tinha  ficado bonito. Agora só faltava fazer o canal de água ao redor.
A menina cavava e cavava com sua pá de brinquedo, quando apareceu uma pedra justamente lá onde devia passar a vala circundante. Toda a luta em vão. 
Neste momento chegou o avô da menina, preocupado em ver a menina chorando. “Que foi que aconteceu?” perguntou ele e levantou a neta. Respondeu a criança: “Não posso tirar esta pedra que está exatamente onde o fosso vai passar.” O avô colocou a neta no chão e ficou de cócora. “Mas porque não usaste toda sua força?” perguntou ele com voz amiga. Ela respondeu: “Foi isto de fiz.” Agora chorava mais ainda: “Pensas que não me esforcei?” - “Me amor, não digo assim. Mas não contaste comigo! Não pediste minha ajuda.” Com estas palavras retirou a pedra, e a menina completou o castelo.

Kristina Reftel pg. 122
trad. frei Adolfo

Nós temos a impressâo de que, para certas coias, Deus não é competente.
Criança e brincadeira ficam fora, porque para nós, Deus é sério e sisudo. 
Quem foi que inventou isto, depois que Jesus declarou:
“As crianças são as primeiras que entram no céu.”
O avô reclama: Me dispensaste. Esperei ser chamado.

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