“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (João 8, 44)
Essas palavras foram proferidas por Jesus durante uma discussão travada com os fariseus sobre a sua natureza. Eles não aceitavam a palavra de que Jesus era o Filho amado de Deus e lançavam toda sorte de acusações contra Ele.
Jesus conhecia a natureza pecaminosa deles e sabia que viviam segundo a carne, sem nenhum relacionamento com Deus. A pregação de que quem n’Ele crê terá a vida eterna era desprezada pela maioria.
Os fariseus faziam pouco caso de Jesus, argumentando que, se Abraão e os profetas haviam morrido, não havia razão para que Ele vivesse eternamente. Mas Jesus disse-lhes que Ele existia antes de Abraão vir ao mundo.
Eles não entendiam que Jesus falava da vida espiritual. Em resposta àquelas provocações, Jesus lhes disse:
“Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas Ele me enviou.” (João 8:42)
A palavra de Jesus é a verdade, porque vem do Pai. Crer em Jesus é crer em Deus e na sua infinita misericórdia. Por isso, Jesus afirmou:
“Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
O caminho, porque é por meio de Jesus que alcançamos a salvação — ninguém vai ao Pai senão por Ele. A verdade, porque Jesus veio do Pai, ao Pai voltou, e Ele e o Pai são um. A vida, porque todo aquele que n’Ele crê terá a vida eterna.
Entregar a nossa vida a Jesus é tarefa de todos os que n’Ele creem. Uma vez que Jesus entra em nossas vidas, nunca mais seremos escravos. Seremos livres para o amor de Deus em Jesus Cristo, seu único Filho.