Segundo uma edição especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19), a diferença entre os 10% da população brasileira com maiores rendimentos domiciliares per capita e os 40% com menores rendimentos atingiu o menor patamar já registrado no Brasil.
A pesquisa aponta que o 1% da população com maior rendimento teve uma renda mensal de R$ 20.664, sendo 39,2 vezes maior do que a dos 40% com menor rendimento. Em 2019, essa diferença era ainda maior, chegando a 48,9 vezes.
Entre os fatores que contribuíram para essa redução da desigualdade está a expansão dos programas sociais, como o Bolsa Família, além do aumento do mercado de trabalho e do salário mínimo acima da inflação.
A pesquisa também revela que a distribuição da massa de rendimentos no país mostra uma concentração significativa de renda nas mãos dos 10% da população com maiores rendimentos, enquanto os 10% com menores rendimentos detêm uma parcela muito pequena dessa massa.
Esses dados apontam para uma tendência positiva na redução da desigualdade de renda no Brasil, destacando a importância de políticas públicas voltadas para a inclusão social e o combate à pobreza.