Rafael diz injetar R$ 100 milhões na UESPI

Com obras em vários campus, governo diz realizar o maior investimento da história da instituição

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) atravessa, segundo o governador Rafael Fonteles, uma “transformação estrutural sem precedentes”. Com anúncios espalhados por toda a extensão dos campus de Teresina e do interior, a gestão estadual afirma estar investindo cerca de R$ 100 milhões em reformas, construção de novos blocos e aquisição de equipamentos.

Foto: Gabriel Paulino
Rafael Fonteles

No campus Torquato Neto, três blocos de salas de aula já estão em reforma, enquanto o prédio da Faculdade de Medicina (Facime) será o próximo da fila. Somente nesta unidade, o investimento prometido é de R$ 7 milhões, com edital de licitação a ser lançado pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) nos próximos dias. “É o maior investimento de todos os tempos feito na Uespi”, declarou Rafael, em tom enfático.

Foto: Gabriel Paulino
Reformas na UESPI

Outro destaque é o novo prédio do Centro de Ciências Humanas (CCHL), que atenderá diretamente 941 estudantes e abriga quatro cursos. O espaço conta com dois pavimentos, dez salas de aula, banheiros acessíveis, elevador, rampas e áreas de convivência. O valor da obra: R$ 3 milhões.

Segundo o secretário Flávio Júnior, a estrutura “é moderna, segura e totalmente acessível”. Além do CCHL, os blocos do Centro de Ciências da Natureza (CCN) e os cursos de Direito, Educação e Comunicação também estão no cronograma de revitalização.

O governador ainda projeta a construção de um novo bloco de aulas no campus Clóvis Moura, na zona sudeste de Teresina. “Estamos apenas começando. Queremos que a Uespi melhore ainda mais seu desempenho no Enade e nas avaliações nacionais. A universidade é um patrimônio do povo do Piauí e será tratada como tal”, finalizou Rafael.

Apesar do discurso otimista, o desafio continua sendo garantir que os recursos sejam aplicados com eficiência e transparência, sem que os velhos problemas estruturais da Uespi — como falta de professores, laboratórios precários e carência de autonomia acadêmica — sejam maquiados por obras de fachada.

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