Durante visita oficial a Pequim, o governo brasileiro firmou nesta terça-feira (13) novos acordos com a China que autorizam a exportação de cinco produtos do agronegócio para o país asiático. A medida representa mais uma conquista para o setor, que busca ampliar sua presença no mercado internacional.
A partir de agora, o Brasil poderá vender à China carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (como coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (conhecidos como DDG e DDGS) e farelo de amendoim.
Segundo dados da aduana chinesa, divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 2024 a China já havia importado os seguintes volumes desses produtos:
Com a nova autorização, o Brasil poderá conquistar uma fatia ainda maior desse mercado. O Ministério da Agricultura estima que os novos produtos brasileiros liberados para exportação à China tenham potencial de gerar até US$ 20 bilhões em comércio nos próximos anos.
A abertura de mercado é o processo que permite que um país aceite a entrada de produtos estrangeiros. Isso exige negociações para atender normas sanitárias e técnicas, além da formalização de acordos entre os governos.
Esse novo passo se soma a outro avanço recente: em abril deste ano, o Brasil já havia conseguido autorização para exportar pescados ao país asiático, após negociações que começaram em 2016.