Atualmente, o Brasil está investigando 17 casos de suspeita de gripe aviária, conforme a atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura. Este número permanece o mesmo do boletim anterior, divulgado na noite passada. As investigações estão em andamento, com coletas de amostras realizadas, mas ainda sem resultados laboratoriais conclusivos.
Entre as investigações em curso, duas estão ocorrendo em unidades comerciais: uma em uma granja de pintinhos de cinco dias localizada em Ipumirim (SC) e outra em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Além disso, há nove suspeitas sendo analisadas em aves de subsistência e seis envolvendo aves silvestres. Essas investigações são parte do protocolo regular do sistema de defesa agropecuária nacional, onde a notificação de casos suspeitos é obrigatória.
A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença que requer notificação imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do Brasil. É fundamental que produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos na criação de animais notifiquem prontamente os casos suspeitos ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) para garantir a contenção da doença.
Atualmente, há um caso confirmado de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ao todo, o Brasil já registrou 164 casos da doença em animais silvestres, sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos. Além disso, foram identificados 3 focos em produção de subsistência e 1 em produção comercial, totalizando 168 casos em todo o país. A situação continua sendo monitorada de perto pelas autoridades sanitárias para evitar a disseminação do vírus.