Brasil investiga 12 casos suspeitos de gripe aviária em diversos estados

Com 171 casos confirmados, vigilância sanitária monitora aves domésticas e silvestres

O Ministério da Agricultura do Brasil está atualmente investigando 12 casos suspeitos de influenza aviária em diversos Estados do país. De acordo com a atualização da Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, divulgada na noite de quinta-feira (5), todas as investigações em andamento não ocorrem em granjas comerciais, mas em criações domésticas e aves silvestres. A situação exige atenção redobrada das autoridades sanitárias para evitar a disseminação do vírus.

Foto: • Arquivo/Agência Brasil

Entre os casos suspeitos em criações domésticas, as notificações incluem galinhas de subsistência em municípios como Lábrea (AM), Castanhal (PA), Itaituba (PA), Macapá (AP), Itajuípe (BA), Novo Cruzeiro (MG), Capela de Santana (RS) e Westfalia (RS). Já nas investigações que envolvem aves silvestres, destacam-se os casos em Santo Antônio do Monte (MG), com um pombo; Rurópolis (PA), com um garibaldi; Angra dos Reis (RJ), com um albatroz-de-sobrancelha; e Santos (SP), com uma garça-branca-grande. As coletas de amostras foram realizadas após notificações obrigatórias, seguindo os protocolos de vigilância sanitária, e os resultados ainda estão em análise.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) informou que as coletas em Capela de Santana e Westfalia ocorreram na terça-feira (3), durante uma inspeção de rotina. As amostras analisadas são de aves de subsistência e de um frigorífico, e a granja de origem das aves, localizada em Teutônia, foi inspecionada, não apresentando sinais de contaminação até o momento.

Até agora, o Brasil já confirmou 171 casos de influenza aviária, sendo 167 em animais silvestres (163 em aves e 4 em leões-marinhos), além de 3 em criações de subsistência e 1 em uma granja comercial, registrado em Montenegro (RS), no mês de maio. A vigilância sanitária continua em alerta, com monitoramento contínuo das situações suspeitas para proteger a saúde animal e prevenir a propagação do vírus.

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