Anitta está sendo alvo de um processo judicial movido pela designer de moda Lucia Helena da Silva, proprietária da marca Ropahrara Moda Exótica. A ação envolve acusações de danos morais, patrimoniais e segregação racial.
De acordo com Lucia Helena, Anitta teria usado peças de sua marca em videoclipes de músicas como “No Meu Talento”, “Is That for Me”, “Vai Malandra” e “Funk Rave”, entre os anos de 2015 a 2023. As roupas também teriam sido exibidas em campanhas de grandes marcas, como a C&A, sem que a designer recebesse créditos ou pagamento pela utilização das peças.
O processo alega que, além da falta de reconhecimento, houve a atribuição das criações a outra profissional, Yasmine McDougall Sterea, o que Lucia Helena afirma ter prejudicado sua visibilidade como criadora. A designer acusa Anitta e as marcas envolvidas de reforçar a "invisibilidade racial" que as pessoas negras enfrentam na indústria da moda.
Lucia Helena busca reparação pelo uso indevido de suas peças, alegando que houve "propaganda enganosa" ao sugerir que a C&A teria criado as roupas, quando, na verdade, foram desenhadas por ela. A designer também disse haver uma injustiça ao ver suas criações creditadas a uma profissional branca.
Até o momento, Anitta e a C&A não se pronunciaram oficialmente sobre o processo.