Britney Spears pagou cerca de U$$ 2,12 milhões (cerca de R$ 12 milhões) para quitar dívidas do seu pai, Jamie Spears, sobre o processo da sua tutela que encerrou em 2021. A informação foi divulgada pela revista "People".
Jamie, de 72 anos, administrava as finanças da filha desde 2008, após ela passar por problemas pessoais e de saúde mental. A curatela, que se tornou abusiva o longo dos anos, foi finalmente encerrada em 2021, depois de uma intensa batalha judicial entre os dois. Inicialmente, Britney resistiu em arcar com os honorários advocatícios do seu pai devido à sua "má conduta financeira durante o período de curatela". No entanto, a cantora acabou se comprometendo a quitar as dívidas pendentes de Jamie.
A quitação das contas foi uma condição para resolver a disputa, com a exigência de que o pagamento fosse feito no prazo de 60 dias, sob pena de acréscimos, como juros pós-julgamento e honorários adicionais. Britney cumpriu o acordo, evitando custos adicionais.
De acordo com a "People", tanto Britney quanto Jamie, além de outras partes envolvidas, concordaram que o pagamento das dívidas encerrou todas as disputas legais ligadas à tutela.
Envolvidos não foram presos
Durante depoimento em júri em julho de 2021, Britney Spears revelou ao mundo que estava em conservadoria abusiva comandada pelo seu pai. Segundo a princesa do pop, ela não tinha acesso ao próprio dinheiro e não tinha mais autonomia sobre sua vida pessoal e artística, sendo obrigada a trabalhar contra sua vontade.
Britney confessou que era “punida” quando dizia não para seu pai ou equipe, e chegou a ser internada em uma clínica de reabilitação por se recusar a fazer um passo de dança.
Durante o longo depoimento, a cantora revelou o desejo de processar seu pai, sua família e toda sua equipe que, segundo ela, deveriam estar presos pela exploração durante os 14 anos de tutela. A artista chegou a comparar sua situação com “tráfico humano”, por ter perdido todos os seus direitos civis ao longo do processo de conservadoria.
No entanto, desde o encerramento da tutela, nenhum dos envolvidos foi preso.