Projeto para acabar com carros-pipas no sertão custa cerca de R$ 1 bilhão

Esse é o negócio mais rendoso para os políticos piauienses

A Defesa Civil do Estado tem um projeto para acabar com o uso de carros-pipas na região do semiárido do Piauí. Essa é a mais lucrativa atividade, onde a maioria dos gestores ganha também. 

Existe um estudo sendo feito de viabilidade para usar os poços do Dnocs e da CPRM para aproveitar cerca de 30 poços e fazer uma interligação ainda com reservatórios de água para a viabilidade da construção da Adutora do Sertão.

Na campanha eleitoral para o seu primeiro governo, Wellington Dias prometeu acabar com o carro-pipa e a “lata d’água na cabeça”. Fez pior: incentivou a corrupção. Gestor recebe por carro contratado. 

Foto: Foto divulgação ASCOM
Projeto para acabar com carros pipas no Sertão custa cerca de R$ 1 bilhão

Para acabar com essa farra e corrupção, o projeto custa em torno de R$ 1 bilhão para o aproveitamento dos reservatórios e dos poços na rede adutora. O aquífero pode ser aproveitado em projeto que já tem dois anos tramitando na Funasa e financiado com emendas parlamentares. 

Temos um aquífero subutilizado, segundo o assessor técnico da Defesa Civil do Piauí, Francisco Carvalho.

Ele afirmou que tem três séculos de seca e abastecimento por carro-pipa. Tem aquíferos e a falta do aproveitamento dos poços perfurados e dos reservatórios já existentes. Esse projeto de viabilidade existe e precisa ser executado. São pelo menos 54 municípios na região do Semiárido. 

O objetivo do projeto é acabar com o abastecimento de água feito por carros-pipas. Queremos utilizar e equipar os poços já perfurados para garantir a distribuição de água nesses municípios. Temos situações críticas como a região do cristalino no semiárido, região de Padre Marcos, Morro Cabeça no Tempo, Acauã. Temos que aproveitar o nosso aquífero. 

Os recursos existem, destacou o assessor técnico da Defesa Civil.

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