Integrantes de uma seita do Quênia foram encontrados mortos, após realizarem uma jejum total, que tinha como objetivo “conhecer Jesus". Ao todo foram encontrados 73 corpos ao longo dos últimos dias em Malindi, no leste do país.
Segundo informações da polícia local, os mortos participavam da Igreja Internacional das Boas Novas, fundada por Makenzie Nthenge. De acordo com as informações obtidas pelo G1, Nthenge foi preso há dez dias, mas seus seguidores continuaram jejuando escondidos.
A mídia local divulgou que, após a morte de duas crianças da seita, Mackenzie Nthenge chegou a ser detido, mas foi liberado a fiança no valor de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil)
O chefe das investigações local, Charles KamauParte, informou que os corpos foram encontrados em uma vala próximo do local, onde aconteciam as reuniões do grupo em uma floresta na região. A polícia segue buscando o corpo de mais vítimas, pois segundo eles, ainda existem fiéis realizando o jejum.
Segundo o G1, outros 11 fiéis, sete homens e quatro mulheres de entre 17 e 49 anos, foram hospitalizados na semana passada após também serem encontrados na floresta, conhecida como Shakahola.
Enquanto isso, o líder deles, Nthenge deu início a uma greve de fome enquanto permanece preso.