Ainda que considerados os números módicos da economia do Piauí no conjunto do país, os dados do Relatório Mensal do Emprego Formal do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, trazem números mais favoráveis aqui que na média do país. Um deles é a taxa de expansão das vagas de empregos formais que no Piauí foi mais de duas vezes maior que a média do país.
Enquanto na média brasileira a criação de novas vagas no mercado formal de trabalho, em maio, tenha sido de 0,36% em relação a abril, a do Piauí foi de 0,83%, ou seja, 2,3 vezes maior.
Como também em março e abril o estado apresentou taxa positiva na geração de emprego e, mantida essa condição em junho, a tendência é que primeiro semestre de 2023 o Piauí chegue com números positivos de ocupação de mão de obra – considerando os dados do Caged.
Os dados do Caged apontam que em relação ao acumulado do ano, o Piauí ocupa a sétima posição com relação a geração de emprego nos cinco primeiros meses de 2023. São 8.395 novos postos de trabalho formal.
O Piauí é o primeiro do Nordeste na geração de empregos em 2023, estando ainda à frente de estados como Minas, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
Entre os Estados do Nordeste, considerando somente o mês de maio, o Piauí é o que teve a maior geração de empregos, à frente da Paraíba (0,65%), Bahia (0,49%), Maranhão (0,41%) e Rio Grande do Norte (0,38%), para ficar nos cinco primeiros.