Ronaldinho não comparece à CPI que investiga fraudes de criptomoedas

Jogador pode sofrer condução coercitiva, diz Câmara

O ex-jogador de futebol brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, não compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, que ocorreu no início da tarde desta terça-feira (22). 

O jogador será novamente convocado para comparecer à audiência marcada para 10h de quinta-feira (24).

Foto: Reprodução
Ronaldinho Gaúcho

Caso o ex-futebolista descumpra a convocação feita pela Câmara dos Deputados, a comissão pedirá a condução coercitiva para obrigá-lo a atender a intimação e depor sobre negócios da empresa 18K.

Além de Ronaldinho, seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira também foi convocado pela CPI, que investiga fraudes com o uso de criptomoedas e igualmente não compareceu à sessão. 

O relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), criticou as ausências de Ronaldinho e Assis e afirmou aguardá-los na quinta-feira.

"Eles estão se ausentando da CPI hoje de forma irregular. É bom que se fale sobre isso, para que nós ão tenhamos mais problemas. O que a CPI menos quer é a condução coercitiva, mas, se necessário, como disse o presidente, nós faremos. As perguntas estão registradas e esperamos que na quinta-feira possamos fazê-las", afirmou. O relator declarou que, se realmente for necessário, a polícia apoiará a comissão para a condução do jogador e de seu empresário.

Ainda na tarde de hoje, os advogados de Ronaldinho, segunda a CNN, afirmaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ainda não haviam sido notificados sobre a sessão na CPI. 

Nessa última segunda-feira (21), o ministro Edson Fachin garantiu ao ex-jogador e ao irmão Assis o direito de permanecer em silêncio durante o depoimento.

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