Na ânsia de faturar, órgão oficial “realiza” evento antes de contratar o cantor

Isso é o que se chama de “malabarismo fiscal” o negócio feito na “conexão Pai e Filho”

Um evento chamado Conexão Pai e Filho, organizado sob ordens da Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas e Fomento ao Lazer – CENDFOL – teve custo R$ 370.000,00. Como ocorre em outros eventos, esses valores nem chamam mais a atenção. Nem mesmo do MP.

Foto: Reprodução
Conexão Pai e Filho

Há porém um pequeno detalhe que, certamente pela pressa da negociação, contratantes e contratados esqueceram de observar: segundo o contrato entre a entidade pública e a empresa organizadora, a R Bento Ltda., a data de execução era 13 de agosto, dois dias antes, aliás, da data de assinatura do instrumento contratual.

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Termo de contratação

Para quem preza pelo procedimento da licitação - que não houve - e da lisura (questionável) no serviço público, essa transação feita pelos dirigentes dessa coordenação exigiria no mínimo uma explicação. Dele para o governador. Que, talvez, por viajar muito, nem esteja sabendo.

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