Silas Malafaia condenado por postar Informação falsa contra Vera Magalhães

O pastor afirmou que a jornalista receberia meio milhão de reais por ano do "governo Doria" para "atacar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro

A Juíza Maria Carolina de Mattos , da 21ª vara Cível do foro central de São Paulo/SP, condenou o pastor Silas Malafaia a pagar R$15 mil a Vera Magalhães por disseminar informações falsas sobre a jornalista. A decisão também determina que Malafaia se abstenha de publicar fake news sobre Vera em suas redes sociais.

Foto: Edição do Portal AZ/Reprodução

No ano passado, Vera Magalhães moveu uma ação após o pastor evangélico afirmar no Twitter que a jornalista receberia meio milhão de reais por ano do "governo Doria" para "atacar sucessivamente" o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Malafaia também alegou que Vera era "ré confessa", "medíocre", "ridícula", "jornalista parcial", "covarde" e que escrevia apenas "bobagens". Ele ainda a acusou de ter "preconceito religioso" e de se esconder atrás de ser do sexo feminino para se proteger.

A Justiça concedeu uma liminar que determinou a remoção das publicações feitas por Malafaia e o impediu de veicular conteúdo falso e ofensivo sobre Vera. No mérito, a juíza concluiu que Malafaia agiu com "manifesto abuso de direito" ao propagar informações inverídicas sobre a jornalista, destacando que suas publicações atingiram uma ampla audiência devido à sua notoriedade como figura pública.

A decisão foi elogiada pelos advogados de Vera Magalhães, que acreditam que ela reforça a importância de combater notícias falsas e ofensivas, especialmente contra pessoas com diferentes ideologias políticas. Eles afirmam que a decisão é uma vitória para a liberdade de imprensa e para o trabalho jornalístico sério, essencial para a formação de uma opinião pública informada e o funcionamento saudável de uma democracia.

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