Cristo diz no livro de João que é o caminho, a verdade e a vida. Foi justamente com esses valores perenes e com esse intuito que a 29ª Caminhada da Fraternidade transcorreu no último sábado (08).
Apesar de toda a tentativa de Padre Toni Batista e coordenação, que nestes 29 anos coordenam, com suas vidas e com uma devoção caritativa, um dos eventos mais importantes da fé católica, este ano a caminhada enfrentou alguns problemas que atacaram a verdade dos fatos e o árduo trabalho do evento, mas problemas alheios as suas coordenações.
É claro que houve uma tentativa política durante a Caminhada, sendo um dos eventos mais importantes da capital e como sempre houve, politicos por lá apareceram. A população presente, felizmente, os ignorou e eles passaram despercebidos para além das suas redes sociais.
Apesar de um contratempo, onde ao ao arrepio do bom senso, via rede social, alguns quiseram até mesmo se incluir como organizadores, não houve o conhecimento ou consentimento daqueles que, quando terminam uma Caminhada, correm para se preparar para outra: os coordenadores do evento.
Ninguém o viu ou sabia quem o era.
Mas, como um carisma da fé, a vontade dos coordenadores da Caminhada se fez mais forte. Os políticos não conseguiram alcançar seus objetivos, e a verdade foi restabelecida: o movimento só tem um viés, Cristo e seu amor por nós.
Foi com este sentimento que mais de 40 mil pessoas se juntaram para ouvir a homilia de presidência do arcebispo, Dom Juarez Marques, enquanto coordenadores corriam com suas garrafas de água em mãos, sem parar um minuto, para que nada desse errado.
A massa cristã presente em um dos mais importantes eventos no país da Igreja Católica, mas ecumênico, lotou a Avenida Frei Serafim, com ou sem camisa, apenas vestindo aquele suave manto da fé e do amor. E o caminhar, que era longo, tornou-se breve, e nem mesmo o calor foi capaz de afastar a população de um evento que, ao final, só deixou uma pergunta:
"E o próximo, quando vem?"