No Piauí, a busca por alternativas para melhorar a conservação do meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável levou representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) a visitar o Estado do Pará. Lá, eles se encontraram com equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para conhecer mais sobre o Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, o REDD+.
Dados do Instituto Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) revelam que o Piauí é o quarto estado brasileiro com maior emissão de gás carbônico devido ao desmatamento do Cerrado. A região do Matopiba, composta por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, se destaca como a principal fronteira agrícola geradora dessas emissões. Diante desse cenário, a Semarh considera a possibilidade de implementar no Piauí soluções bem-sucedidas adotadas em outros estados.
O Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) implantado no Pará tem como objetivo incentivar a preservação das florestas e a redução das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a proteção da biodiversidade. Este programa, desenvolvido no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança no Clima (UNFCC), busca recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus esforços na redução de emissões provenientes do desmatamento e da degradação florestal.
O REDD+ representa uma estratégia de combate às mudanças climáticas, visando conter o desmatamento e promover a conservação florestal nos países em desenvolvimento. Neste contexto, as florestas desempenham um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas, incentivando a participação das comunidades locais.
A experiência adquirida durante a visita ao Pará, para conhecer de perto o modelo de implementação do REDD+, tende a influenciar a criação de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente no Piauí, conforme destacou o secretário Daniel Oliveira. A expectativa é que essa troca de conhecimentos resulte em novas iniciativas em breve, impulsionando a adoção de práticas mais sustentáveis no estado.
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