O ano de 2024 entrou para a história como o mais quente já registrado, superando as marcas anteriores e colocando o planeta em alerta máximo. De acordo com dados recentes da agência Copernicus, a temperatura média global ultrapassou o limite crítico de 1,5 grau estabelecido no Acordo de Paris.
O aumento de 1,6 graus em relação ao período pré-industrial evidencia os impactos do aquecimento causado principalmente pela queima de combustíveis fósseis. Esse cenário preocupa os cientistas, que alertam para as dificuldades de adaptação tanto da humanidade quanto dos ecossistemas diante desse avanço climático.
2024 registrou uma série de eventos climáticos extremos, como o dia mais quente da história em julho, além de todos os meses de janeiro a junho com temperaturas recordes. Os níveis de poluição atmosférica atingiram patamares sem precedentes, elevando ainda mais a urgência de ações para frear o aquecimento global.
O padrão de calor fora do comum observado nos últimos anos é alarmante. Todos os 10 anos mais quentes da história ocorreram na última década, conforme os dados da agência especializada. Cada fração de grau adicional representa mais danos irreversíveis para as pessoas e para os ecossistemas do planeta.