Em entrevista à TV Clube, o ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, negou ser o responsável direto pelo rombo nas contas públicas, que hoje já soma cerca de R$ 3 bilhões. Ao jornalista Marcos Teixeira, ele admitiu não ter sido um bom gestor, mas afirmou que a crise financeira é resultado de dívidas herdadas de administrações anteriores — com ênfase nas gestões tucanas.
Entre os débitos apontados no balanço estão:
– R$ 480 milhões em restos a pagar de 2023;
– R$ 280 milhões em depósitos e consignações não repassados;
– R$ 212 milhões devidos a empresas terceirizadas;
– R$ 502 milhões com o Instituto de Previdência Municipal (IPMT);
– R$ 620 milhões em empréstimos com o Banco do Brasil;
– R$ 110 milhões em restos a pagar da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Segundo Dr. Pessoa, parte dessas dívidas é antiga, agravada por parcelamentos feitos durante a pandemia. O ex-prefeito também disse que o empréstimo com o Banco do Brasil é uma dívida de longo prazo, não responsabilidade exclusiva de sua gestão.