Na manhã desta sexta-feira (20), o Irã disparou uma nova leva de mísseis contra Israel, intensificando o já grave cenário de conflito entre os dois países. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a ofensiva e orientaram a população a buscar abrigos imediatamente. Sirenes soaram em várias cidades israelenses, incluindo Jerusalém e Haifa, onde civis correram para estacionamentos subterrâneos em busca de proteção.
Segundo o serviço de emergência Magen David Adom, ao menos 17 pessoas ficaram feridas, sendo três em estado grave. As Forças Armadas israelenses informaram que caças da Força Aérea realizaram interceptações e ataques preventivos para conter a ameaça.
O ataque ocorre horas depois da morte de um cientista nuclear iraniano em Teerã, atribuída a um possível bombardeio israelense. O episódio acirrou os ânimos e elevou a tensão diplomática, especialmente às vésperas de uma nova rodada de negociações em Genebra, com participação de representantes da União Europeia, Reino Unido, França e Alemanha. O objetivo é tentar frear o programa nuclear iraniano e conter o financiamento a grupos extremistas.
Esse é o segundo ataque direto do Irã em menos de 24 horas. O conflito, que já dura oito dias, tem resultado em dezenas de mortos e feridos dos dois lados, além de acender o alerta da comunidade internacional para o risco de uma escalada militar de grandes proporções no Oriente Médio.
Líderes mundiais pedem moderação, mas as ações no campo militar indicam o contrário. A região segue em alerta máximo.