Após os recentes ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares no Irã, durante uma reunião de urgência convocada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China expressou forte condenação às ações americanas e exigiu um cessar-fogo imediato no Oriente Médio, buscando evitar uma escalada ainda maior no conflito.
O embaixador chinês na ONU, Fu Cong, enfatizou que os ataques dos EUA violaram princípios do direito internacional, soberania e segurança do Irã, aumentando as tensões na região. A China solicita que as partes envolvidas, especialmente Israel, declarem um cessar-fogo imediato para evitar mais derramamento de sangue e proteger os civis inocentes.
A China defende veementemente o diálogo e a negociação como os caminhos para alcançar a paz duradoura no Oriente Médio, destacando que o uso da força não é a solução. O embaixador reforçou a importância do Conselho de Segurança da ONU agir de forma diligente para garantir a paz e a segurança internacionais diante dessa crise.
O conflito teve início com o ataque de Israel ao Irã, sob a alegação de desenvolvimento de armas nucleares, seguido pelos ataques dos EUA a usinas nucleares iranianas. O Irã afirma que seu programa nuclear é pacífico e que buscava cumprir o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, enquanto a AIEA acusa o país de descumprir obrigações, sem provas de construção de armas atômicas.
A disputa reflete interesses geopolíticos complexos, com acusações de manipulação e jogos políticos envolvendo potências como EUA, França e Grã-Bretanha. Enquanto os Estados Unidos questionam a postura iraniana, Israel é apontado por guardar segredos nucleares por décadas, alimentando um cenário de incertezas na região.
Diante desse contexto tenso e perigoso, a China se destaca como uma voz pela paz e pelo diálogo, buscando evitar uma escalada militar e proteger a vida dos civis que sofrem com as consequências desse conflito delicado e de amplas repercussões internacionais.