A Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, anunciou que assumirá os custos e a logística para o traslado do corpo da publicitária Juliana Marins, de 24 anos, que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A jovem era natural da cidade fluminense e estava em viagem pela Ásia desde fevereiro.
O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira (25) pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT), por meio das redes sociais. Segundo ele, a administração municipal também ficará responsável pelo velório e sepultamento da jovem.
“Conversei com Mariana, irmã de Juliana, e reafirmei o compromisso da Prefeitura de Niterói com o translado da jovem para nossa cidade, onde será velada e sepultada. Que Deus conforte o coração da linda família de Juliana e de todos os seus amigos e amigas”, declarou o prefeito.
Em nota oficial, a Prefeitura de Niterói informou que tomará todas as providências necessárias para a realização do funeral na cidade, localizada na Região Metropolitana do Rio.
O Itamaraty, por sua vez, confirmou que, por força do § 1º do artigo 257 do Decreto 9.199/2017, não está autorizado a arcar com despesas relacionadas ao traslado ou sepultamento de cidadãos brasileiros falecidos no exterior — salvo exceções em casos de calamidade ou necessidade humanitária, o que não se aplicaria ao caso.
Diante da negativa do governo federal, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato chegou a se disponibilizar para custear o transporte do corpo. No entanto, com o posicionamento oficial da prefeitura, a família será amparada pelo município.
O corpo de Juliana já foi reconhecido por familiares e deve passar por necrópsia nesta quinta-feira (26), em uma cidade próxima à base do Monte Rinjani. A repatriação será providenciada após a conclusão dos trâmites legais na Indonésia.