No primeiro semestre deste ano, as exportações brasileiras de ovos apresentaram um crescimento sem precedentes, totalizando 24.915 toneladas, o que representa um aumento de 192,5% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 8.518 toneladas. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A receita gerada pelas exportações de ovos entre janeiro e junho alcançou US$ 57,759 milhões, um avanço de 216,3% em relação ao primeiro semestre de 2024, período no qual o faturamento atingiu US$ 18,622 milhões. Esses números refletem a crescente demanda no mercado internacional por produtos avícolas brasileiros.
No decorrer do mês de junho, os embarques de ovos atingiram a marca de 6.558 toneladas, o que representa um aumento de 308,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em termos de faturamento, os US$ 15,659 milhões obtidos em junho correspondem a um incremento de 288,8% na receita em comparação com o ano anterior.
Os Estados Unidos destacaram-se como o principal destino das exportações brasileiras no primeiro semestre, com 15.202 toneladas embarcadas, um aumento de 1247%, e uma receita de US$ 33,1 milhões, representando um crescimento de 1586,2%. Na sequência, destacam-se o México, com 1.586 toneladas e US$ 6,9 milhões, e o Japão, com 1.570 toneladas (+152,1%) e US$ 3,7 milhões (+143,2%).
Além disso, a associação ressaltou os ganhos significativos nas exportações de ovos para países africanos, como Angola, com 686 toneladas e uma receita de US$ 1,1 milhão, e Serra Leoa, com 473 toneladas (+359,6%) e US$ 766 mil (+373,5%). Por outro lado, houve uma redução no volume de ovos exportados para o Chile, com um decréscimo de 16,6% nas quantidades (2.426 toneladas) e uma diminuição de 2% na receita, totalizando US$ 6,85 milhões.