CNJ investiga cartório de Caxias e dá prazo para juiz se explicar

O titular do cartório, Aurino da Rocha, é alvo de vários processos

O Conselho Nacional de Justiça aceitou denúncia do advogado Silvestre Rodrigues Conrado Júnior contra o Delegatário Aurino da Rocha Luz, titular do 1° Ofício da Serventia Extrajudicial de Caxias, no Maranhão. 

Foto: decisao
CNJ investiga cartório de Caxias e dá prazo para juiz se explicar 

De acordo com Silvestre, há indícios de que Aurino teria praticado sonegação dolosa de valores informados ao Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário (FERJ) e ao Fundo Especial para Registro Civil (FERC). 

O advogado argumenta também que mesmo sendo alvo de vários processos, Aurino vem sendo constantemente agraciado pela Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão com o encargo de Interventor em outros Cartórios.

Silvestre avalia que existe uma espécie de proteção para Aurino, uma vez que as pendências de seu cartório perante a Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão foram resolvidas "em tempo recorde”, de 5 minutos e 15 segundos, no dia 31 de janeiro deste ano, através da análise de documentos em maioria “em branco”. 

O advogado, alegando ser temerária essa situação, pediu providências.

Depois de analisar o caso, o ministro Luis Felipe Salomão julgou que merece melhor atenção as alegadas irregularidades que vêm sendo atribuídas a Aurino da Rocha, enquanto delegatário do 1º Ofício de Caxias, e o tratamento que a Corregedoria local vem dando a ele. 

E ainda determinou a instauração de Reclamação Disciplinar, tendo como requerente a Corregedoria Nacional de Justiça.

O portal O Informante, de São Luís, destaca, na íntegra, o pedido de providências adotado pelo corregedor geral de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão.

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