DHPP vai realizar exame para esclarecer de onde veio tiro que matou Débora

A menina de seis anos foi vítima de um disparo durante complicações em um assalto

A Polícia civil, através do Departamento de homicídio e Proteção à Pessoa, vai realizar exame de comparação microbalística para averiguar de onde veio o disparo causador da morte da pequena Débora, de apenas 6 anos.

A dúvida é se o tiro que matou a criança partiu da arma do asssaltante, que já se encontra detido, ou da arma que um Polícial Militar portava e utilizou para reagir ao assalto que o bandido estava empreendendo no momento. Para sanar essa dúvida a Polícia Civil vai investigar através destes exames, se o projétil que atingiu a criança é compatível com a arma apreendida quando o assaltante foi detido, que comportava projéteis de calibre 38.

Foto: Foto: Rebeca Lima/Portal AZ
Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP)

“Essa dúvida será tirada pelo exame de eficiência e também pelo exame de comparação balística”, diz o representante do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa.

Entenda o caso

O suspeito abordou mãe e filha quando elas chegavam em uma residência. Testemunhas apontam que a mulher teria reagido e o criminoso acabou efetuando os disparos. 

Mãe e filha foram socorridas e encaminhadas ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas Débora Vitória não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. 

O assaltante identificado como Clemilson da Conceição Rodrigues, 28 anos, foi preso na noite de sexta-feira (11), no bairro Vila Ferroviária, pela Força Tarefa da SSP-PI.

Versão da mãe

Segundo a mãe da menina, não houve reação. O indivíduo teria pedido o celular, que a mesma iria entregar sem reagir. Um Policial Militar que mora nas redondezas teria notado o assalto e trocou tiros com assaltante.

A versão da mãe acusa o Policial Militar, que não foi identificado, de ter proferido o disparo que levou Débora a óbito. Além disso, a mãe também afirma que o mesmo estaria bêbado no momento em que interferiu no assalto.


 

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