Estadão vê problemas na escolha de Wellington para o ministério de Lula

O jornal lembra que os suplentes dos quatro senadores até são alinhados a Lula, porém menos experientes

O portal Estadão diz que a escolha de senadores para o ministério do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode pôr em risco a articulação do novo governo no Senado. Isso porque a maioria de oposição na Casa pode prejudicar a saída de senadores aliados, naquilo o que um integrante do PT chama de “articuladores necessários para o governo”.
Esses articuladores seriam justamente os senadores eleitos Wellington Dias (PT-PI), Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PSB-MA) e Jaques Wagner (PT-BA) – cotados para compor o ministério de Lula.

Foto: Divulgação PT
Lula e Wellington Dias

Segundo o Estadão, com a eleição de bolsonaristas que prometem oposição ferrenha, como Damares Alves (Republicanos-DF), Lula vai precisar de políticos experientes para fazer andar pautas de interesse do governo no Senado.

O jornal lembra que os suplentes dos quatro senadores até são alinhados a Lula, porém menos experientes. 
Os suplentes citados são o ex-deputado Bebeto Galvão (suplente de Jacques Wagner), a socióloga Jussara Lima (suplente de Wellington Dias), a deputada estadual Augusta Brito (suplente de Camilo Santana) e a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato (suplente de Flavio Dino).

Como o Portal AZ já noticiou, o PL, partido do presidente derrotado Jair Bolsonaro, PL,  tem a maior bancada no Senado – com 14 dos 81 integrantes da Casa a partir da próxima legislatura – que se inicia em fevereiro de 2023.

Depois do PL, as maiores bancadas serão a do PSD, com 11; MDB e União Brasil, com 10 cada um. O PT tem 9 senadores.

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