Ministros garantem ação integrada para 'restaurar' Educação e Ciência

Titulares relatam que ensino tornou-se "subproduto" e pesquisa sofreu "apagão"

Camilo Santana e Luciana Santos ao assumirem, respectivamente, os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, anunciaram a intenção de reconstruir duas áreas duramente penalizadas no governo de Jair Bolsonaro. Santana afirmou que seguirá como objetivo "resgatar a educação", enquanto Luciana Santos se propôs a "tratar ciência como política de Estado".

Foto: Luis Fortes/MEC
Ministros garantem ação integrada para 'restaurar' Educação e Ciência

o ex-governador do Ceará estabeleceu três frentes de ação neste começo: levantar a quantidade de obras paralisadas em escolas, creches e universidades; melhorar a qualidade das merendas escolares; dar atenção para a alfabetização nas idades adequadas.

"De imediato, vamos garantir a qualidade da merenda escolar nas escolas brasileiras. Essa é uma determinação do presidente Lula. E também já pedi um levantamento de todas as obras que estão paralisadas, entre creches, escolas, universidades, câmpus, enfim. Para que a gente possa garantir a retomada de obras tão importantes para os jovens e crianças deste país", afirmou.

A ministra Luciana Santos disse que o foco na Ciência, Tecnologia e Inovação será a recuperação orçamentária nas pesquisas e desenvolvimento tecnológico do país. "Atuaremos para recompor o orçamento da ciência brasileira. Faremos isso com toda a nossa capacidade de trabalho e de articulação com o Congresso Nacional", comentou.

O objetivo inicial da ministra será atualizar e ampliar as bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "As bolsas de pesquisa não podem ser tratadas como esmola, mas como um investimento no futuro do país", disse Santos.

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