Desde que empossou coletivamente os componentes de seu governo, o governador Rafael Fonteles vem conversando reservada e isoladamente com cada secretário ou dirigentes dos órgãos da administração direta e indireta. Dizendo a eles o que deve ser feito.
Publicamente Rafael Fonteles não fez qualquer pronunciamento, mas demonstrou muita preocupação para assessores mais próximos com comentários de bastidores e até publicações de que nem bem assumiram secretários e secretarias já estariam dificultando pagamentos deixados pela administração passada, exigindo compensações.
“Na hora que chegar uma notícia concreta, com provas, o governador chamará o auxiliar e, educadamente, como disse o presidente Lula, o mandará embora”, disse um influente secretário, da cota de escolhas pessoais de Rafael.
Essas suspeitas recaem em gestores da administração passada que foram apenas nomeados para outras secretarias. Um empresário chegou a dizer que foi “peitado” para pagar o que ele já havia deixado com o secretário anterior. “Isso encarece nossos custos e reduz a zero o lucro”, ponderou.
Não custa lembrar que no seu discurso Rafael Fontes cunhou o termo “cidadãocentrismo”, o que não deixa de ser apenas uma figura de linguagem um tanto desconectada, mas traduzindo: colocar o cidadão no centro das ações do governo. Rafael quer um governo voltado para atender ao cidadão, uma gestão eficiente e apresentando resultados.
Não será, portanto, com a cobrança de “pedagio” como o que se denunciou. Bem ou mal, o gestor tem que viver com o salário fixado, segundo o mesmo assessor
Segurança, a pior no país
Além dessa, a outra prioridade é o foco na segurança, com metas de reduzir os índices de criminalidade. O cidadão - e nem mesmo policiais - pode andar nas ruas com receio de ser assaltado, porque já está provado que o bandido ganhou da polícia.
Mas Rafael foi direto, quer o cumprimento de metas dentro de diretrizes gerais que foram traçadas.
Todos foram orientados nesse sentido e, para isso, ele deu autonomia para que cada secretario montasse a sua equipe e desse o melhor de si para atender as demandas.
A Segurança terá um olhar especial, porque é o maior clamor da população e ele espera resultados já a curto prazo com as ações e operações que serão desenvolvidas.
Saúde e educação na página policial
Setores como educação, saúde e geração de emprego e renda, além da melhoria dos serviços públicos, estão dentre as prioridades do governador.
Para evitar os escândalos e que a Educação e Saúde saiam das páginas policiais, Rafael Fonteles nomeou pessoas de sua confiança e exigiu rigorosa auditoria nesses setores.
Uma promessa anunciada na campanha era gerar 89 mil empregos durante os quatro anos de governo, e Rafael garantiu que vai realizar.