O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Franzé Silva, passou a ser chamado entre os próprios colegas como o “senhor das soluções mágicas”. Sem contudo, dar certo nada.
Há pouco mais de um mês no cargo, Franze já surfou na onda de resolver o problema do transporte coletivo - puxando o assunto para si -, já se meteu em mandar apurar denúncias de irregularidades na prefeitura, sugeriu modelo econômico para empresários, nomeou um morto como assessor e empregou um traficante no gabinete de outro colega, Georgiano Neto.
Como se os problemas internos do legislativo não fossem tão sérios, Franzé acaba de ter um encontro com o secretário de Planejamento municipal, João Henrique Sousa e propôs a solução mágica: que se coloque nos trilhos “ônibus e metrô” para o transporte coletivo teresinense atender a população.
Os assessores de Franzé Silva esqueceram de informar a ele que não existe ônibus e tampouco metrô, em funcionamento.
O que se tem visto é que como presidente do legislativo piauiense Franzé Silva tem muita folga na Assembleia Legislativa, porque ele mesmo posta nas redes sociais visitas aos desembargadores; ao presidente da Fiepi a quem sugeriu modelo de desenvolvimento a ser seguido pelos empresários e, enfim, está em todos os lugares.
Até parece que o dia de Franzé Silva para essas relações diplomáticas tem mais de 24 horas, enquanto muitos processos se avolumam na assembleia esperando seus despachos.
O maior abacaxi que ele vai descascar diz respeito a suas próprias exigências de que Comissionado ficha suja será desligado da folha no próximo pagamento. Tem apostas como ele não fará nada. Essa foi mais uma solução mágica.