Candidata à vaga de desembargadora no Quinto Constitucional, da OAB-PI, a advogada Lilian Firmeza faz séria crítica à falta de paridade de gênero nas escolhas da própria Ordem.
Em postagem no seu perfil no Instagram, neste domingo, Lilian Firmeza defende que a lista sêxtupla encaminhada pela Ordem ao Tribunal de Justiça retorne à entidade para que uma das quatro candidatas mulheres seja incluída.
Ela diz claramente que para a OAB-PI, a paridade de gênero é um movimento surreal:
“Há um movimento nacional requerendo paridade de gênero para nós mulheres, fato este que só vigora para postagem de fotos, mas para a OAB-PI é surreal esse movimento, especialmente em apoiar as mulheres candidatas ao Quinto”.
Ela lembra que está sem resposta até hoje um requerimento protocolado em maio de 2022.
Lilian Firmeza foi uma das quatros mulheres que concorreram à vaga, na votação pelo Conselho Estadual da Ordem, recebendo apenas 7 dos 37 votos dos que compõem o Conselho.
A mais votada foi Claudia Paranaguá, que teve 19 votos, um a menos que o sexto escolhido para a lista encaminhada ao Tribunal de Justiça, o advogado Fábio Viana, que recebeu 20 votos.
Além de Cláudia Paranaguá e Lilian Firmeza, foram votadas pelo Conselho Estadual da Ordem, Samea Beatriz Bezerra Sá, que obteve 14 votos e Doutora Amparo, 5.
No final de sua postagem, Firmeza solta o bordão: “volta lista! 50% já”.