Sem voto, petistas sindicais não conseguem espaço no governo do Piauí

Sem peso eleitoral, não há rastros de aproveitamento de João de Deus e Magalhães no governo

O PT de origem sindical faz tempo que perdeu terreno na estrutura de poder criada, vejam só, pelo ex-sindicalista Wellington Dias, quatro vezes governador do Piauí e que escolheu como sua vice justamente quem ele sucedeu como presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Regina Sousa, senadora e governadora por ação do colega.

Foto: Antonio Cruz/ Agencia Brasil
Wellington Dias

Mas atualmente, não há um só deputado estadual do PT com origem no sindicalismo. Na última eleição, dois expoentes do PT sindicalista, João de Deus Sousa e Cícero Magalhães tiveram votação pífia, amargando distantes suplências.

João de Deus, que foi presidente do Sindicato dos Professores (Sinte-PI) teve 9.976 votos, enquanto Magalhães, ex-presidente do Sindicato dos Comerciários de Teresina, ficou com 9.797 votos. Ficaram como 9º e 10º suplentes.

Na federação que o PT formou com PCdoB e PV, a única candidatura oriunda do sindicalismo com êxito foi a de Elisângela Moura (PCdoB), que com 20.412 votos ficou na terceira suplência e pôde assumir o mandato com a convocação de parlamentares do PT para o secretariado.

Sem peso eleitoral, não há rastros de aproveitamento de João de Deus e Magalhães no governo de Rafael Fonteles, que nomeou outro ex-sindicalista, Evaldo Ciríaco, para cargo de Diretor da Secretaria de Governo.

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