O deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) teria a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir o senador Wellington Dias (PT-PI) no Ministério do Desenvolvimento Social. A informação é do portal de notícias UOL, em reportagem assinada pela jornalista Carla Araújo.
Segundo a jornalista, Lula disse que quer alinhar todos esses pedidos e teria simpatizado com os primeiros nomes sugeridos, como o do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), por exemplo, já que Lula tem uma longa amizade com o pai do deputado.
A reportagem destaca que há no Planalto quem defenda que o deputado pernambucano “fique com a pasta do MDS, no lugar de Wellington Dias, que tem tido um desempenho avaliado abaixo do esperado.”
Na dança das cadeiras em que o senador do Piauí seria desalojado do MDS, a reportagem destaca haver “quase um consenso” no Palácio do Planalto sobre a necessidade de tirar petistas dos espaços atualmente ocupados para abrir espaço ao Centrão.
Um dos postos, por exemplo, seria a cadeira da ministra dos Esportes, Ana Moser, outra, a Presidência da Caixa Econômica Federal.
O lugar de Ana Moser seria ocupado, segundo a colunista do site UOL, pelo nome sugerido pelo Centrão, o do deputado maranhense André Fufuca, líder do PP na Câmara. Diz o site que o nome de Fufuca, segundo auxiliares de Lula, também teve o aval do presidente.
Fufuca teve seu nome cogitado também para o MDS, e como o martelo não foi batido, a UOL sugere em reportagem que haveria a chance de uma troca nas escalações, com Silvio Costa nos Esportes e Fufuca no MDS.
Para o site, há uma grande dose de certeza quanto às trocas, pois, citando um interlocutor, esses seriam ajustes finos a serem acertados ao longo deste mês ou no mais tardar agosto.
Na dança das cadeiras, haveria mudança também a Caixa Econômica Federal, de onde sairia a atual presidente Rita Serrano para a entrada do ex-ministro Gilberto Occhi (PP), que presidiu a Caixa no governo Temer.
Segundo auxiliares de Lula, o nome de Occhi foi aprovado pelo presidente.
Segundo o site, “se continuarem avançando as negociações com Occhi, o PP — de Lira e do senador Ciro Nogueira (ex-ministro de Jair Bolsonaro) — passaria a ter o controle do banco público e, possivelmente, da pasta que cuida do programa Bolsa Família.
Também se forem confirmadas as mudanças, ganha força no governo Lula, pelo menos nominalmente, o ex-ministro Ciro Nogueira, fiel escudeiro e defensor do ex-presidente Bolsonaro.
Nogueira é amigo de André Fufuca e de Gilberto Occhi, com quem mantém há anos estreitas relações pessoais e políticas.