Os mais velhos, dos anos 90, que não são tão velhos assim, lembram do primeiro governo Mão Santa e de um episódio envolvendo o então governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães.
Mão Santa, como o agora prefeito Dr Pessoa, era (é) uma figura folclórica, desatinada, destrambelhada nas palavras, conversas desencontradas.
Para uns, ridículo, folclórico, para outros, sem qualquer noção do que fazia.
Houve encontro de governadores no Piauí e o baiano ACM o conheceu e saiu de Teresina rindo muito do que viu no seu colega governador. A tudo que ouvia ou via em Mao Santa, o baiano achava engraçado.
Até que, em novo encontro, Antônio Carlos sentenciou: “o mão santa no início era engraçado, depois virou debochado, palhaço”.
Trinta anos depois o Piauiense se depara novamente com um gestor debochado, ridículo, palhaço e desacreditado. É o que se diz do atual prefeito de Teresina.
Os memes tornam Dr Pessoa uma figura que é uma mistura de tudo que é adjetivo depreciativo. E quem perdeu foi a cidade com tão ruinosa gestão.
Com raríssimas exceções, o prefeito cercou-se de interesseiros que ajudaram a detonar a cidade, mas tirando proveito dela, seja político ou financeiro.
E nesse barco, desde o vice que se tornou o dono do cofre por dois anos e depois saiu fazendo denúncias sem provas, até os atuais vereadores, não tinha outro jeito de fazer o melhor para Teresina.
Pelo contrário: o caos hoje instalado é de responsabilidade de todos eles.