Em postagem na sua conta no X (ex-Twitter) o senador Ciro Nogueira (PP-PI) atacou o general Freire Gomes, que em depoimento à Polícia Federal relatou ter se oposto a um golpe de Estado proposto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ex-ministro da Casa Civil também lançou petardos verbais sobre o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Junior, que também declarou ter rechaçado a tentativa de golpe ao depor na PF. No mesmo depoimento, o ex-chefe da FAB informou que o general Freire Gomes teria ameaçado prender Bolsonaro, caso o então presidente seguisse com seu projeto de supressão do estado de direito.
“O General da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo Comandante em Chefe, caso ele tivesse sido reeleito?”, indagou o senador na postagem.
A postagem do senador insinua que o general teria uma lealdade maleável e circunstancial, já que ele indagou ainda se “é possível acreditar em quem bateria continência para o vencedor com a mesma firmeza com que bate em retirada do derrotado”.
Para o ex-ministro de Bolsonaro, o general Freire prevaricou por não denunciar o golpe. Ciro Nogueira referiu-se ao general como “criminoso inconteste".
"Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido”, postou Ciro Nogueira no X.
Irônico, o ex-ministro de Bolsonaro diz que o general Freire não honrou o pijama que vestiu. “Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas.”