No segundo turno das eleições municipais realizadas recentemente, cinco congressistas foram eleitos dentre os 16 que participaram da segunda etapa do pleito. Na fase anterior, 12 parlamentares já haviam sido eleitos para cargos em municípios.
É importante ressaltar que esses números incluem tanto os deputados federais titulares quanto os suplentes que assumiram mandatos. Os congressistas vitoriosos nas eleições municipais começarão a exercer seus cargos nos municípios a partir de 2025. Já os candidatos derrotados deverão retornar às atividades na Câmara dos Deputados ou no Senado, caso sejam titulares das vagas.
Dentre os novos prefeitos eleitos no segundo turno, três são deputados federais titulares: Abilio Brunini (PL-MT), em Cuiabá; Paulinho Freire (União Brasil-RN), em Natal; e Ricardo Silva (PSD-SP), em Ribeirão Preto. Além deles, dois deputados suplentes também conquistaram vitórias eleitorais, sendo eles Márcio Correa (PL-GO), eleito para a prefeitura de Anápolis, e Naumi Amorim (PSD-CE), vitorioso em Caucaia.
O segundo turno ocorreu em cidades com mais de 200 mil eleitores, onde nenhum dos candidatos a prefeito obteve a maioria absoluta dos votos na primeira fase da eleição.
Confira abaixo a lista dos deputados que foram derrotados neste último pleito, mas que permanecem com seus mandatos na Câmara:
No primeiro turno das eleições, levando em consideração as decisões da Justiça Eleitoral após a votação, 58 congressistas saíram derrotados, sendo 55 deputados e três senadores. Esses números incluem tanto deputados titulares quanto aqueles que assumiram temporariamente como suplentes.
Olhando especificamente para os deputados titulares, 87,5% foram derrotados e apenas 12,5% conseguiram se eleger. Apenas um senador foi eleito ainda no primeiro turno: Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que será vice-prefeito de Alagoas. Abaixo estão os deputados eleitos no primeiro turno:
Os deputados federais titulares que assumirem vagas em prefeituras serão substituídos na Câmara por suplentes que receberam o maior número de votos em 2022 no mesmo partido ou na mesma coligação partidária.